Regiane Alves Medeiros Acunha foi vista pela última vez no Jardim Tijuca no dia 13 de dezembro
24/07/2019 16h30 – Por: CampoGrandeNews
Já são mais de sete meses de angústia. Amigos e familiares de Regiane Alves Medeiros Acunha, de 22 anos, aguardam por notícias desde 13 de dezembro do ano passado, última vez que a jovem foi vista, mais precisamente no ponto de ônibus da Rua Diogo Álvares, no Jardim Tijuca, região sul de Campo Grande.
A atendente de telemarketing foi deixada no local pelo tio do marido, por volta das 8h, e tinha como destino o sindicato da categoria, onde iria receber o dinheiro referente ao acerto de rescisão do contrato de trabalho. Depois, ninguém mais a viu. Por WhatsApp, a última conversa foi por volta das 9h, com o marido.
Regiane morava no Bairro São Jorge da Lagoa, também no Sul da Capital, com os filhos de 4 e 2 anos. O mais novo está completando o segundo aniversário nesta quarta-feira (24). “Não sei o que pensar. Ela não ia deixar os filhos dela”, diz a irmã, Deisiane Alves Medeiros Cunha, de 24 anos, descartando que a jovem possa ter fugido.
A irmã conta que a jovem chegou há passar uma semana em sua casa, no Jardim Batistão, diante das dificuldades do casamento. Porém, retornou para a residência dias antes do desaparecimento.
No dia 13, por volta das 20h, recebeu ligação do cunhado sobre o paradeiro. “Achei estranho porque ela não era de dormir fora de casa”, disse.
A irmã mantém a esperança, mesmo com a cada negativa da Polícia Civil. A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) investiga o caso. Procurado, o delegado titular Márcio Shiro Obara afirmou que diversas pessoas foram ouvidas, mas nada que levasse ao paradeiro da jovem.