Carma é um termo que, em sânscrito, significa “ação”. Segundo o budismo, é uma lei universal que nem mesmo um buda conseguiria modificar e atingir a todos os seres vivos invariavelmente. Isso significa que, por mais que uma pessoa tente, ela não consegue fugir do seu carma – a não ser que tenha atingido o Nirvana.
Assim, todas as nossas atitudes produzem efeitos com os quais teremos de lidar, seja nessa vida ou numa próxima. Isso se o carma for negativo, pois existem os dois lados da moeda. As boas ações têm efeitos cármicos positivos: se você agir positivamente, também irá colher bons frutos.
As nossas ações têm a capacidade de nos manter presos sem que a gente consiga perceber. A Lei do Carma, nas palavras de Lama Padma Samten, “é um tipo específico de ação que se repete indefinidamente, formando as estruturas aparentemente sólidas daquilo que podemos perceber como as grades de nossas prisões. Por exemplo, volta e meia encontro com alguém que fuma. Às vezes, a pessoa já não está bem de saúde, e diz: ‘não quero nem ir ao médico, porque ele vai dizer que devo parar de fumar, e eu não vou parar’. Como se vê, as pessoas não conseguem se proteger de si mesmas”, esclarece.
Existem também, além do carma de cada um, aqueles que são grupais. Um grupo de indivíduos ou determinada sociedade vive de acordo com os efeitos negativos ou positivos de suas ações passadas. Inclusive, o planeta Terra inteiro, de acordo com os budistas, possui um carma – a carga cármica que pertence à humanidade como uma só.
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Compreender realmente como funciona a Lei do Carma é fundamental para que uma pessoa entenda o budismo na sua essência. E, por ser um dos principais ensinamentos de Buda, essa lei é difundida em todas as diferentes escolas e em todas as interpretações do Darma (leis do budismo).
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