Vamos consolidar esses dois anos de trabalho e aperfeiçoar a comunicação para que as ações fiquem perceptíveis à população, afirma Rui Costa

Ministro concedeu entrevista coletiva à imprensa após reunião | Foto: Ailton Fernandes - Ascom/Casa Civil

As principais realizações de 2023 e 2024 e o planejamento para os próximos anos de gestão foram tema da reunião ministerial realizada nesta segunda-feira (20) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Granja do Torto. Após o encontro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ressaltou que os próximos passos serão de muito trabalho para que a sociedade tenha a “nítida” percepção das ações do Governo Federal e disse que o PIX é hoje um meio de integração da sociedade.

“O governo já deixou claro que o Pix segue forte e que, em hipótese nenhuma, foi pensado em qualquer momento se tributar ou taxar PIX. Ele estrutura as relações dentro da sociedade. As pessoas transferem dinheiro para algum vizinho, algum amigo, para comprar alguma coisa, para fazer um bolão… Então o PIX é hoje mais do que um meio de pagamento”, reforçou o ministro.

De acordo com Rui Costa, 2025 será o ano de entregas à população. “O trabalho não será vencido pela mentira, pela preguiça, nem por aqueles que nunca fizeram nada, nem por seus estados e nem pelo seu país, que apenas ficam com o aparelhinho na mão, querendo lacrar e ganhar compartilhamento dos seus seguidores. O que o povo, ao fim e ao cabo, quer é ver gente trabalhando e melhorando a vida das pessoas. E eu acredito fortemente que nada supera o trabalho. E por isso o governo vai mostrar em 2025 o fruto do trabalho da dedicação de 12, 14 horas por dia de ministros, técnicos e servidores que estão dia e noite ajudando a reconstruir esse país que foi destruído durante quatro anos”, afirmou.

Encontro reuniu chefes das pastas ministeriais, líderes do Governo no Congresso e presidente da Petrobras, Magda Chambriard | Foto: Ricardo Stuckert / PR
Encontro reuniu chefes das pastas ministeriais, líderes do Governo no Congresso e presidente da Petrobras, Magda Chambriard | Foto: Ricardo Stuckert / PR

Durante a reunião, o presidente Lula enfatizou o comprometimento com as metas prometidas e disse que este é o momento de trabalhar também com a entrega de comida barata na mesa do trabalhador. Além de Lula e Rui, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fizeram falas iniciais, que foram sucedidas por apresentações feitas pelos demais ministros sobre as principais ações de suas pastas.

“Nós podemos comparar em qualquer área os nossos dois anos com os quatro anos anteriores. Em todas as áreas, em todas as pastas, em qualquer indicador que seja escolhido, nós estamos muito superiores ao que foi feito no período passado. Muito. Se é investimento em rodovias, nós vamos fazer mais do dobro do que foi feito no governo passado. Se é investimento em educação, nós vamos fazer três vezes mais do que foi feito. E infraestrutura de saúde, quase cinco vezes mais. Isso ficou claro nas diversas apresentações feitas”, informou.

Compromisso fiscal

Presidente Lula disse que o governo irá trabalhar com conceito de reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador | Foto: Ricardo Stuckert / PR
Presidente Lula disse que o governo irá trabalhar com conceito de reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador | Foto: Ricardo Stuckert / PR

O ministro também reforçou a determinação de todos os ministros e do próprio presidente em garantir as medidas para respeitar o arcabouço fiscal. “Nós bloqueamos o ano passado R$ 20 bilhões de investimentos. Muitos artigos, muitas notas colocavam em dúvida se o governo iria ser determinado, iria fazer corte mesmo no PAC, nos investimentos, para garantir [o compromisso]. Eu não estou falando de previsão, eu estou falando de fatos”, disse.

“O que for necessário fazer, em qualquer momento, para se garantir o equilíbrio das contas públicas e o arcabouço fiscal, será feito. A qualquer tempo, a qualquer mês, que se mostre necessário, as medidas podem ser aperfeiçoadas”, complementou.

Portarias ministeriais

 Ao ser perguntado por jornalistas sobre o pedido do presidente Lula para que portarias ministeriais passem por análise na Casa Civil antes de serem publicadas, o ministro ressaltou a importância de que medidas do governo sejam divulgadas com a informação correta para que cheguem à população com clareza e evite disseminação de fake news ou desinformação.

“É importante que qualquer medida de governo, em qualquer ministério, esteja bem alinhada e a gente tenha centralidade nas decisões e nos anúncios”. O ministro esclareceu que não há previsão de uma formalização do fluxo de edição de atos normativos, mas que a ideia é garantir essa centralidade nas tomadas de decisões e nos anúncios de medidas governamentais.

Fonte: Casa Civil