Saúde realiza atendimentos em comunidades indígenas de Ponta Porã

25/06/2015 13h10

Capacitação e orientações de prevenção da leptospirose foram repassadas para agentes de saúde e para as famílias das comunidades indígenas

Divulgação

A Prefeitura de Ponta Porã, através da Secretaria Municipal de Saúde, da Gerência de Vigilância em Saúde, dos setores de Vigilância Epidemiológica e o Centro de Controle de Zoonoses realizaram na manhã desta terça-feira uma visita com profissionais da saúde nas aldeias indígenas que fazem parte do Município.

A força tarefa foi com o propósito de identificar nas comunidades indígenas sintomas de leptospirose e principalmente orientar aos profissionais de saúde que prestam atendimento à população indígena local.

Tal ação foi necessária após um caso diagnosticado de leptospirose em um indígena o qual foi imediatamente internado no Hospital Regional de Ponta Porã e posteriormente encaminhado para o Hospital Universitário em Dourados onde está recebendo tratamento médico.

As orientações de prevenção da leptospirose também foram repassadas para todas as famílias das comunidades indígenas e também foi realizada uma visita à família do paciente. Os profissionais da saúde que trabalham no posto da aldeia também receberam capacitação através da enfermeira Rosilda e do técnico de enfermagem Sr. Amorim, que já estão aptos para atenderem toda a comunidade indígena.

As fontes de infecção da leptospirose são principalmente pela água contaminada, alimentos, solo contaminado e urina de animais contaminados principalmente de ratos.

Prevenção:

Os cuidados para prevenir a leptospirose são: usar água clorada ou fervida para beber, lavar alimentos e cultivar hortaliças, enterrar ou queimar o lixo, manter os alimentos fora do alcance dos animais, além do rato, cães, gatos e animais silvestres podem também causar a doença, lavar bem as mãos antes das refeições.

Outras medidas simples são: manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados e à prova de roedores (potes de vidro, latas de alumínio), em locais elevados do solo. Manter a cozinha limpa, sem restos de alimentos para evitar a presença de roedores.

Sintomas:

Os sintomas mais freqüentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue, mas as principais são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarréia e tosse.

O Diagnóstico tardio aumenta a letalidade da doença, então caso tenha entrado em contato com água contaminada ou urina de animais ou apresente alguns desses sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima.

Participaram da ação nas comunidades indígenas os servidores municipais Sonaira Albuquerque (Coordenação de Vigilância Epidemiológica), Patrícia Elaine Gusmão (Tec. Em Epidemiologia), Dr. Avelino de Osti (Coordenação do Centro de Controle Zoonoses).

Foto: Lucho Rocha