Réveillon na fronteira é marcado por festas clandestinas no Brasil e Paraguai

Festas no Brasil e no Paraguai Foto: Direto das ruas

Sem fiscalização, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero registraram festas clandestinas de ano novo

A virada de ano na madrugada do dia (31) para o dia primeiro de Janeiro, foi marcada por festas clandestinas na fronteira do Brasil com o Paraguai em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Sem fiscalização rigorosa, os decretos existem apenas no papel. Em Ponta Porã por exemplo, encerrando 2020 com  2.437 casos  da COVID-19 e 52 mortes, a recomendação das autoridades era passar as festividades em família evitando aglomeração, seguindo os protocolos  e mantendo o distanciamento. O toque de recolher estabelecido pelo Governo Estadual de Mato Grosso Do Sul foi prorrogado por mais 15 dias, sendo assim, os estabelecimentos noturnos na lei deviam fechar às 22H, o que não aconteceu.

Um bar nas imediações da Avenida Brasil, realizou festa de réveillon com direito a show de funk, dupla sertaneja e narguilé (proibido por decreto) e durou até o amanhecer.

Já nos bairros a realização de festas clandestinas também foi registrada, conforme apurado pela redação através de denúncias. A localização e organização foi feita totalmente pelo WhatsApp, em uma delas a descrição do grupo conforme a imagem a baixo, prometia “tudo liberado!”

Réveillon na fronteira é marcado por festas clandestinas no Brasil e Paraguai

Grupo de WhatsApp organiza festa clandestina    Foto: redes sociais 

Do outro lado da fronteira, em Pedro Juan Caballero-PY, apesar do governo paraguaio ter decretado que a circulação de pessoas seria permitida nas ruas até às 1H da manhã e a proibição de festas de grande porte contendo pista de dança; A medida não foi respeitada, jovens se aglomeraram em um clube fechado no centro de Pedro Juan em uma festa de música eletrônica.


O setor do entretenimento que inclui festas e eventos  foi um dos mais prejudicados durante a pandemia, o mínimo que se espera para voltar à normalidade é seguir a risca os protocolos de biossegurança , mantendo distanciamento e capacidade reduzida. A redação não tem o intuito de prejudicar quem vive disso, pedimos apenas consciência por parte da população, para que não comecemos o ano de 2021 com um Janeiro sofrido por falta de leitos nos hospitais.