“Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo” (Rm 14.10).
Devemos perdoar o nosso irmão quando nos ofende, e não o Julgar por ter nos ofendidos: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14,15).
A ordem é não julgar para não ser julgado: “Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mt 7.1-5).
Jesus veio para salvar e não para condenar o mundo: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.17). O mandamento do Senhor Jesus Cristo para a igreja é amar o próximo e não julgar ou condenar: “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mt 22.37-40).
Na igreja de Corinto, acontecia muitas contendas e dissenções por crentes que não eram espirituais, mas carnais: “Porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?” (1ªCo 3.3). Contenda: Rixa, discussão, discórdia. Dissenções: Falta de concordância a respeito de algo; divergência, discrepância, desavença, conflito, disputa.
A Bíblia nos ensina a amar, perdoar e orar pelo irmão que peca; não o julgar. Quando pecamos, pedimos perdão e Deus nos perdoa; não por algum sacrifício ou pagamento nosso, mas por Jesus, que intercede por nós: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1ªJo 1.9).
Se confessarmos os nossos pecados, Jesus intercede por nós: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1ªJo 2.1). “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo” (1ªTm 2.5,6).
Não devemos ter rixas com irmãos na fé. A igreja deve viver em paz, se sujeitando uns aos outros no temor de Deus, para que Deus também nos perdoe: “E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas” (Mc 11.25,26). Deus abençoe!