Qual é a vontade do Pai? por Eloir Vieira

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).   

Desde que o pecado entrou no mundo por causa do primeiro homem ao contrariar a vontade de Deus, a terra ficou amaldiçoada e os seres humanos perderam a comunhão com Deus. Sem Deus, sem vida eterna com Deus! (Gn 3.3,6,17,24; Rm 3.23).

Para que a humanidade possa reverter essa situação e se reconciliar com Deus, e reaver novamente a comunhão com seu Criador, e ganhar a vida eterna que perdeu, o próprio Deus Pai, por amor à sua criatura, pelas suas misericórdias, sacrificou a seu Filho Jesus (Jo 3.16,17; Rm 5.8; Ef 2.8,9). Todo aquele que crê é salvo! Mas quem não crê continua condenado (Jo 3.18; Rm 3.23-26). Quem crê entrega sua vida a Cristo (Gl 5.24).

Ao entregarmos verdadeiramente a nossa vida a Cristo, renunciamos às nossas velhas e más práticas, e passamos a fazer as boas obras preparadas por Deus (Ef 2.10). Estando em Cristo Jesus, obedecemos e fazemos a vontade do Pai (Rm 5.17-19; Gl 5.16-21).

O cristão, deve contrariar à sua carne e fazer a vontade do Pai: “Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais; porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra, não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus” (1ªTs 4.1-5).

O homem salvo vive pela fé, praticando amor e justiça: “Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também, antes, vo-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo” (1ªTs 4.6-8).

Quando cremos, recebemos o Espírito Santo que nos dá força e nos liberta do pecado que escraviza a pessoa que ainda não recebeu a Cristo: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1ªJo 2.15-17).

Fazer a vontade de Deus não é simplesmente pregar o evangelho, expulsar demônios e fazer milagres! Fazer a vontade de Deus é renunciar ao pecado e às iniquidades; é viver em santidade, justiça, misericórdia e fé: “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.22,23).

Eloir Vieira