A Prefeitura de Ponta Porã realiza nos dias 20, 21 e 22 deste mês de fevereiro rodas de conversas para debater o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo, segundo a secretária municipal de Governo e Comunicação, Paula Consalter Campos, é reunir profissionais de setores como saúde, educação, segurança e também pais de famílias atípicas para debater o tema junto com Emília Gama, assistente social, Mestranda em Educação, especialista em Saúde Mental com ênfase em TEA, em Abordagem Interdisciplinar em Síndrome de Down e em Reabilitação em Neurofuncional e com cursos de qualificação em SUAS, deficiência intelectual, visual e auditiva, e fundadora e diretora pedagógica do Instituto de Educação e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social (IEPSIS).
Segundo Paula Consalter Campos, as rodas de conversas antecedem o Congresso Internacional Autismo Sem Fronteira, com o tema: Construindo pontes e criando oportunidades de grandes diálogos, programado para acontecer no próximo dia 15 de março. O Congresso foi idealizado por Chayene Marques Georges Amaral e seu esposo, Luiz Renê Gonçalves do Amaral, secretário-geral da OAB/MS, e será realizado na fronteira pela Prefeitura de Ponta Porã Porã em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS).
A secretária informou que durante os três dias, Emília Gama juntamente com equipes da Prefeitura Municipal farão visitas técnicas e uma série de reuniões com servidores da saúde, educação, com os agentes de segurança e também rodas de conversas com pais de famílias atípicas. Os encontros estão marcados para quinta-feira, dia 20, às 19h, no Centro Internacional de Convenções; depois seguem no sábado a partir das 8h30m. também no Centro de Convenções e no sábado à tarde, a partir das 14h30m no distrito de Nova Itamarati.
OPORTUNIDADE
Segundo Paula Consalter Campos, as rodas de conversas vão colocar os pais de famílias atípicas em contato direto com uma das principais especialistas no tema Transtorno do Espectro Autista. Emília Gama criou o IEPSIS, que nasceu da sua experiência pessoal, mãe de um menino atípico, que sentiu profundamente a necessidade de criar uma sociedade mais acolhedora e justa para crianças, jovens e adultos com desafios cognitivos. Com essa missão em mente, fundou o Instituto em 2012, focando na capacitação de profissionais e famílias para melhorar a qualidade de vida de pessoas com Autismo e Síndrome de Down.
Ao longo de sua trajetória, o IEPSIS capacitou milhares de pessoas, se destacando pela excelência acadêmica, acolhimento e respeito às particularidades de cada indivíduo. A instituição é reconhecida por seu corpo docente composto por grandes referências nacionais e por proporcionar uma experiência de ensino diferenciada, com aulas de qualidade cinematográfica e um ambiente virtual intuitivo e acessível.