Ponta Porã linha do tempo: Começam as construções das novas instalações para modernização do 11º R.C. indenpendente em Ponta Porã

Ponta Porã linha do tempo/YHULDS BUENO

HISTÓRIA-DESENVOLVIMENTO: Começam As Construções Das Novas Instalações Para Modernização Do 11º R.C. Indenpendente Em Ponta Porã.

“Preservar a memória cultural de uma região é a maneira mais respeitosa de eternizar sua história e o seu povo”. Prof. Me. Yhulds Giovani Pereira Bueno.

O 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado está localizado no município de Ponta Porã, no estado de Mato Grosso do Sul,  é uma das dezenas de unidades existentes do Exército Brasileiro. Subordinada a logística organizacional do Comando Militar do Oeste, que subsequentemente pertence à 9ª Região Militar e orgânica da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede em Dourados.

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Acervo Albertino Fachin. Foto créditos Albert Braud. Área do 11º RCI Regimento de Cavalaria Independente, área localizada na Avenida Brasil onde se localiza o CIMPORÃ Clube de Oficiais e a extensão do Buracão (erosão)

O presidente da República Epitácio Pessoa sanciona em 1919 o Decreto número 13.916 de 11 de dezembro, criando em Ponta Porã o 11º RCI (Regimento de Cavalaria Independente) é instalado no ano seguinte, sendo seu primeiro Comandante o Capitão Hipólito Paes Campos, construído a partir de 1921 na cidade de Ponta Porã. Sua missão, proteger a fronteira oeste do Brasil. A finalização da sua estrutura ocorreu anos mais tarde na década de 40.

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Arquivo Domínio Público: Candido Rondon Ponta Porã

João Pandiá Calógeras nomeou como diretor de engenharia o Major Candido Rondon que se tornou inicialmente responsável pela logística da construção das novas instalações prediais da corporação militar, iniciando em 1921 e finalizando em meados da década de 1940.

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Acervo: Superintendência do Arquivo Público – MT. Imagem meados da década de 1930. Autoridades civís e militares presentes no lançamento da pedra fundamental das novas instalações do regimento
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João Pandiá Calógeras nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de junho de 1870.

João Pandiá Calógeras foi nomeado ministro da Guerra do governo de Epitácio Pessoa, tornando-se o único civil a ocupar esse cargo na história republicana do país. Em sua administração, iniciada em outubro de 1919, o Exército brasileiro experimentou intensa modernização, expansão e aperfeiçoamento em todos os setores, contando para isso, a partir de 1920, com a assessoria da missão militar francesa. Calógeras promoveu a reforma da instrução dos quadros e da tropa, tornando-a mais técnica com a criação de escolas para cada especialidade, entre elas a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Além disso, baixou nova regulamentação para as escolas de Estado-Maior, de Aviação, de Veterinária e para os colégios militares. Instituiu também a instrução física obrigatória para todas as armas.

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Ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra; presidente Getúlio Vargas e o chefe do Estado-maior do Exército, general Góis Monteiro. Após Vargas deixar o governo, Gaspar Dutra seria eleito presidente do Brasil em 2 de dezembro de 1945 (Foto: Arquivo Nacional)
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Marechal Eurico Gaspar Dutra, 16.º presidente do Brasil entre 1946 e 1951, sendo o único presidente oriundo do atual estado do Mato Grosso. Comandante do 11RC I na década de 1930

Na década 1930, assumiu o comando do 11º RC Regimento de Cavalaria neste período histórico o Tenente-coronel Eurico Gaspar Dutra, o 11º RC MEC leva o nome para homenagear e reverenciar aquele que além de ter comandado esta unidade militar de fronteira teve a honra de comandar a Presidência do Brasil no período de 1946 a 1951.

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Acervo: Superintendência do Arquivo Público – MT. Imagem meados da década de 1930, Enfermaria do 11º Regimento de Cavalaria Independente.
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Acervo: Superintendência do Arquivo Público – MT. Imagem meados da década de 1930, Residência do Comandante do 11º Regimento de Cavalaria Independente
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Acervo: Museu Histórico do 11º Regimento de Cavalaria mecanizada
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Imagem creditada a Albert Braud. Construção do pavilhão principal do 11º RCI REGIMENTO DE CAVALARIA INDEPENDENTE.
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Ponta Porã Linha do tempo. Arquivo pessoal de Nilza Terezinha: Foto do acervo de Itrio Araújo dos Santos conhecido como (cabo Itrio). Nesta foto autoridades políticas e do exército brasileiro em um dos muitos eventos e solenidades cívicas realizadas desde sua criação década de 40.  

O Exército Brasileiro tem a missão de defender o território e a soberania brasileira, garantir a manutenção da Lei e da Ordem, e ajudar a população em caso de calamidades. Importante também é ressaltar a participação do Exército na política brasileira desde a Proclamação da República, em 1889.

Os dois primeiros presidentes vinham das fileiras do exército, e mais tarde, também teriam papel importante nos golpes de 1930 e 1964. Com a redemocratização em 1985, os militares voltaram aos quartéis e restringiram sua participação na vida nacional às suas funções constitucionais.

Em nível internacional, entre os anos 1980 e a década inicial do século XXI, a participação do Exército na tarefa de reorganização do Haiti, país que passou por um colapso institucional, vivendo um período caótico.

Na década de 80 com a modernização dos contingentes militares no Brasil, ocorreu que no ano de 1985 com a vinda de diversos equipamento bélico moderno para a corporação, o Regimento novamente alterou sua denominação para 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado 11º RC MEC, subordinado à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, Brigada Guaicurus, já sediada na cidade de Dourados.

Segundo Amarilha 2012. De 1964 a 1985 o Brasil foi governado pelos militares, período conhecido como ditadura militar. Nessa ocasião, o Brasil viveu a mais dura, fechada, arbitrária, rigorosa e totalitária ditadura já implantada em terras brasileiras. O governo militar fechou sindicatos e entidades civis. Proibiu as greves e cassou mandatos de políticos da oposição. Perseguiu intelectuais e profissionais liberais, que se mostravam contrários ao novo regime. Nesse período, estabeleceu-se na política brasileira o autoritarismo, a supressão dos direitos constitucionais, a perseguição, a prisão e a tortura dos opositores, além da imposição de censura prévia aos meios de comunicação.

O 11º RC MEC está localizado na Avenida Brasil na área central ponto de entrada da cidade, desta maneira fixa-se como vigilante, recebe os visitantes dando boas-vindas a quem chega, protegendo Ponta Porã a “Princesinha dos Ervais”.

Analisar a formação regional de um povo através de relatos e fontes historiográficas é perpetuar a memória e desta forma valorizar todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram e ainda hoje contribuem para o desenvolvimento sócio econômico e cultural da região de fronteira.

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Pesquisa: Prof. Me. Yhulds G. P. Bueno. 30 anos de atuação na docência da Rede Pública e Privada. Formado em Educação Física, Formação Pedagógica e Licenciatura em História. Mestre em Desenvolvimento Regional e de Sistemas Produtivos; Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de História e Geografia; Pós-graduado: Docência em Biblioteconomia; Pós-Graduado: Ensino de História. Membro associado do Rotary Club Ponta Porã Pedro Juan Caballero Guarani – Distrito 4470

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BITTAR, Marisa. Mato Grosso do Sul: do Estado sonhado ao Estado
construído (1892-1997)
. 2v. Tese (Doutorado em História) – FFLCH/USP,
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https://11rcmec.eb.mil.br/index.php/his

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