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quinta-feira, 19 de setembro, 2024
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Ponta Porã: Justiça Eleitoral nega registro de candidatura de Aparecido Carlos Bernardo

Pela segunda vez em dois anos, Aparecido Carlos Bernardo é impedido pela Justiça Eleitoral de registrar candidatura. Em ambas, em razão ser considerado “ficha suja”, já que fez doação acima do limite legal a uma campanha no estado de Mato Grosso, em decisão que não cabe mais recurso.


Mesmo sabendo que está com os direitos políticos suspensos até o ano de 2030, Aparecido Carlos Bernardo pleiteou registro de candidatura, pelo PDT. O Ministério Público Estadual pediu a impugnação do pedido.


O Promotor Eleitoral Gabriel da Costa Douglas Alves apresentou impugnação ao pedido de registro de candidatura de Aparecido Carlos Bernardo, do PDT. O motivo é o mesmo que o impediu de ser candidato em 2022.


Segundo a impugnação apresentada pelo MPE, o candidato impugnado incidiu em uma causa de inelegibilidade que o impede de ser candidato, prevista no art. 1º, I, ‘p”, da Lei Complementar nº 64/1990.


Em 2022, Aparecido Carlos Bernardo já havia sido impedido de concorrer ao cargo de deputado federal pelo mesmo motivo: falta de condições de elegibilidade. Ainda em 2022, o candidato seguiu com sua campanha sob júdice, até decisão final que não considerou os votos recebidos por ele.


Agora, em 2024, Aparecido Carlos Bernardo tenta aplicar o mesmo método: o de ir “empurrando” a campanha para tentar alguma medida salvadora até o dia 06/10, que permita o registro de sua candidatura. O candidato apresentou sua defesa e as alegações não diferem muito de 2022.


Mas para a Juíza Eleitoral Sabrina Rocha Margarido João, que em seu despacho, negou o pedido de registro de candidatura por falta de condições de elegibilidade, previstas na Legislação.

Em contato com o candidato a prefeito Carlos Bernardo, este disse a redação do site pontaporainforma que não dá para entnder porque a justiça insiste em dizer que o processo eleitoral daquela cidade teve alteração com essa doação de “vinte e poucos mil” que passou a mais. ” Não dá pra entender; esperava que na primeira instância já ia corrigie esse erro e no entanto, insistem em dizer que o processo eleitoral teve alteração, mas que alteração se o candidato ficou em último lugar lá na cidade dele. Que alteração teve?”, enfatizou Carlos, dizendo aqinda que já esperavam por isso e já vão recorrer e a campanha continua.