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quinta-feira, 19 de setembro, 2024
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Ponta Porã: Carlos Bernardo acena ao comércio com geração de empregos, revisão da carga tributária, obras estruturantes e presença na gestão

A sabatina foi transmitida pela Rede Ponta Porã Informa e apresentada pelo jornalista Tião Prado.

Estudo para a revisão da carga tributária, uma política inovadora e arrojada para o turismo, presença efetiva na gestão e obras estruturantes para gerar empregos estão entre as prioridades do plano de governo que o candidato do PDT a prefeito apresentou ontem (segunda-feira, 16) na Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (ACEPP). Ele disse que as obras já definidas incluem o Hospital Binacional de Fronteira, pela Itaipu; 3 mil casas populares; pavimentação asfáltica nos bairros, creche e educação em período integral para a família dos comerciários.

                O presidente da Associação, Helton Carlos Matos da Silva, e outros associados, questionaram o candidato sobre suas diretrizes de governo e como fará para executá-las. Carlos Bernardo disse que não será seletivo na formação de produtivas parcerias, citando que além do presidente Lula e dos deputados federais e estaduais do PT, vai melhorar e fortalecer as relações com o governo de Eduardo Riedel.

“Apoiei o Lula e no segundo turno apoiei o Riedel. Porém, o que importa não é o nome ou a cor partidária, é o interesse da cidade que vou administrar. A prefeitura não será minha, nem do meu partido, mas de todos que querem uma Ponta Porã desenvolvida e oferecendo a todos as oportunidades que precisam”, enfatizou. A sabatina foi transmitida pela Rede Ponta Porã Informa e apresentada pelo jornalista Tião Prado.

ECONOMIA – Acompanhado de Nady Lobato (PT), sua candidata a vice, Carlos Bernardo informou aos empresários que a economia local só será revitalizada e fortalecida com mudanças estruturais. “Precisamos gerar empregos. Havendo emprego, há consumo. O emprego produz consumidor e vice-versa, o que aquece a economia”, pontuou.

Carlos Bernardo observou que com o orçamento municipal e a ajuda de emendas parlamentares e projetos estaduais e federais, será possível abrir vários canteiros de obras. “Fazer casas populares atende o pedreiro e seus ajudantes, mas atende também o vendedor de chipa, de sorvete, as pequenas economias em geral. A obra do Hospital Binacional e do Distrito Industrial também agregarão valores semelhantes, combinando o objetivo-meio e o objetivo-fim”, descreveu.

                TURISMO – Carlos Bernardo chamou a atenção também para a necessidade de ser criada uma política de turismo inovadora. Depois de comentar que hoje as compras no Paraguai já não despertam o interesse de outros tempos, ele anunciou medidas de incentivo ao esporte, lazer, artes e cultura para promover o potencial turístico em várias modalidades. “Além de ser hospitaleira e ter um povo ordeiro e trabalhador, Ponta Porã é dona de muitas histórias e de um abundante patrimônio para ser admirado por visitantes nacionais e internacionais”, sustentou.

                A abordagem refere-se, segundo Carlos Bernardo, às mais de uma dezena de modalidades à disposição do trade turístico. Entre os exemplos, ele menciona o patrimônio arquitetônico e documental de épocas, como o ciclo da erva-mate e as diferentes etapas da vizinhança entre o Brasil e o Paraguai; a culinária típica; a diversidade de culturas e costumes; e as regiões ideais para opções de turismo, como o rural, o contemplativo, o cultural, o de eventos, o de esportes radicais, o artístico-cultural, entre outros.

                COMPARTILHAR DECISÕES – Depois de receber do Conselho de Turismo (Comtur) e da ACEPP um livro sobre gestão de pequenos negócios, Carlos Bernardo reiterou a determinação de governar ouvindo e compartilhando as decisões. Frisou que vai reformular as políticas de incentivo para realizar mais eventos, entre eles o Festival do Chamamé e o Festival da Juventude, fortalecer e fomentar as diversas atividades artísticas e esportivas.

Lembrou que há avanços significativos, como a reinclusão de Ponta Porã na estrutura da Instância de Governança Regional (IGR) do Turismo. “Isto precisa ser amplificado, expandido na prática. É afirmar o poder de uma grande região, que tem Ponta Porã como polo de várias cidades do entorno, à espera de serem estruturadas para se consolidarem entre os principais roteiros turísticos do País”, finalizou.

A IGR foi criada para coordenar o desenvolvimento do turismo de uma região. É formada por municípios de uma mesma região, que se unem para desenvolver o turismo local e regional de forma sustentável.

Fonte: Texto: Edson Moraes