Acusado de matar a esposa, Ana Carolina Jara, de 26 anos, a facadas, Nelci Cassimiro, de 46 anos, conhecido como “Kiko”, se apresentou na DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), onde afirmou estar arrependido do crime. “Tenho que pagar pelo que cometi, busco o perdão de Deus”, disse ao ser ouvido pela delegada Thatiana Colombo nesta segunda-feira (24).
O crime ocorreu há uma semana, em Ponta Porã, MS. Na noite de terça-feira (18), Nelci contou que teve uma discussão com Ana Carolina, após ela postar um vídeo em um aplicativo. A briga começou na cozinha e em seguida, já na varanda da casa, continuou com xingamentos.
Cassimiro afirma que levou um tapa e foi o momento em que pegou a faca, que estava em uma churrasqueira próxima, e desferiu contra a esposa. Ele diz que não lembra quantos golpes deu e nem se os filhos viram porque “ficou cego” no momento. Conforme a polícia, as crianças de 4 e 6 anos viram a mãe ser morta pelo pai.
Depois de ser ouvido na DAM, Nelci foi encaminhado ao presídio, pois contra ele já havia prisão temporária decretada pela Justiça pelo feminicídio.
O crime – O corpo de Ana Carolina Jara foi encontrado no quintal da residência, no Assentamento Itamarati, com seis perfurações no tórax. Após desferir as facadas, Kiko teria passado na casa da amiga da ex-esposa e contado sobre o assassinato. Ele a procurou dizendo, “eu fiz uma cagada, matei a Carol. Matei bem matado, com uma faca”.
Conforme apurado pelo Campo Grande News, Cassimiro é natural de Medianeira (PR). No nome dele discorrem 9 passagens nas quais ele atua como autor, começando em 2013 por violência doméstica, sendo uma ameaça registrada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados.
Já em junho de 2014, consta outra passagem em Ponta Porã e 2017 por violação de domicílio em Ivinhema. Já em 2019, Cassimiro chegou a ser preso, ano em que constam duas passagens policiais por lesão corporal dolosa, também no âmbito da violência doméstica. Em 2021, ele tem ficha criminal por injúria.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS