Petrobras reduz preço e diesel pode ficar R$ 0,15 mais barato em MS

Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

O novo valor do combustível vendido às refinarias será, em média, de R$ 3,55 por litro.

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (31) a redução de 4,6% no preço do óleo diesel nas refinarias, válida a partir desta terça-feira (1º). Ao consumidor final de Mato Grosso do Sul, a queda nas bombas deve ser de R$ 0,15 por litro do combustível.

A estimativa é do diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto.

“Conforme já anunciado pela Petrobras, a partir de 1º/04 (amanhã) os preços do diesel comum e S-10 nas refinarias sofrerão uma redução em seus preços na ordem de 4,6%. Essa redução impactará no preço final em R$ 0,15 (quinze centavos) já deduzindo o perceutal de biodiesel de 14%”, disse.

O anúncio da redução foi feito pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, durante lançamento de um programa para aquisição de crédito de carbono, na sede da companhia, no Rio de Janeiro.

O novo valor do combustível vendido às refinarias será, em média, de R$ 3,55 por litro.

De acordo com cálculos da empresa, considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,05/litro, uma redução de R$ 0,15 a cada litro de diesel B.

Reajuste anterior
A última mudança no preço do diesel tinha sido em 1º de fevereiro, quando houve alta de R$ 0,22.

A Petrobras informou que, com o novo preço de abril, o diesel barateou R$ 0,94 por litro.

Magda Chambriard afirmou que a política de preços da companhia é considerada como “abrasileiramento” dos valores, pois leva em conta fatores como o custo da produção de petróleo no Brasil e a participação da Petrobras no mercado consumidor.

A intenção é não trazer para o consumidor brasileiro as flutuações bruscas dos preços internacionais e manter a estatal competitiva, para não perder mercado para concorrentes.

“A gente olha preço a cada 15 dias”, afirmou a presidente.

“Se precisar subir, a gente sobe, se precisar descer, a gente desce. Neste momento, o que a gente está dizendo é: o abrasileiramento de preços de combustível no Brasil gerou uma economia relevante para a sociedade brasileira”, ressaltou.

Fonte: Correiodoestado