Nesta reta final do ano, em que o Brasil se arrasta por um longo período de conflitos de toda ordem, especialmente por conta de um conturbado e polêmico processo eleitoral, sobre o qual nunca se viu tantos atos e ações malignos, que feriram até a própria Constituição, as pessoas que se indignaram e protestaram contra, precisam agora se recompor e se voltarem ao Senhor, porque afinal, “sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo jaz no maligno” (I Jo. 5:19).
É preciso seguir adiante, de cabeça erguida e com o coração voltado ao Salvador, deixando para trás toda mágoa, todo rancor, toda indignação. E mais: corrigir e reparar as brigas e desentendimentos que ocorreram inclusive dentro do próprio lar, entre os membros da própria família.
Recompor e lutar para que a harmonia interior prevaleça em cada um e então, trabalhar e influenciar o entorno com paciência, sabedoria e amor.
É preciso aparar as arestas e afastar as contendas que dificultam os relacionamentos sociais e profissionais. As palavras do Senhor são consoladoras nesse sentido: “Tenho-vos dito essas coisas para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo. 16:33).
Jesus Cristo é o grande exemplo de que mesmo em períodos de turbulência e de fortes tempestades, podemos sim alcançar a segurança e a tranquilidade para continuarmos a jornada com a fé de que, no final, sairemos vitoriosos.
Não podemos desanimar em momento algum. Mesmo com as mudanças mais radicais de clima no Brasil ou no mundo. Afinal, se Deus está conosco, quem estará contra nós?
E Deus é mesmo incrível. Em Seu plano de desenvolvimento da humanidade, Ele mandou Seu Filho Unigênito para a Terra, para viver entre nós como homem. Dessa forma, Ele sofreu todas as tentações impostas pelo mal para desviá-lo do caminho que todos devemos trilhar. Não sucumbiu. Não esmoreceu e não se deixou levar. Pelo contrário, se manteve firme e forte, pois sempre estava em comunhão com o Pai que a todos dá força para tudo suportar.
Quão belos exemplos temos em Cristo, que nos fortalece e nos dá forças para continuar sempre avante, de cabeça erguida e seguros de que não estamos sós. Ele está conosco.
Mesmo agora, quando muitos estão indignados por acreditarem que as eleições no Brasil foram fraudadas por um esquema muito bem armado que começou com a libertação de um ladrão, da cadeia, para ser solto, ‘descondenado’, e não inocentado, para poder disputar e ganhar a presidência do país, custasse o que custasse, não podem desanimar.
Pois tudo de fato é como o Senhor diz: “O mundo jaz no maligno”. E isso só foi possível porque muitos cidadãos e cidadãs brasileiros assim o permitiram. Deram aval a um ladrão. E como o Senhor respeita o livre-arbítrio que concedeu ao homem, certamente não interferiu nessa lamentável escolha que ainda teve uma “mãozinha” de grande parte da mídia, de parlamentares da Câmara e do Senado Federal que preferiram assistir a tudo de braços cruzados e principalmente do judiciário brasileiro, que vergonhosamente mostrou-se parcial em favor do candidato de esquerda.
E como tudo serve de reflexão e aprendizado, o povo precisa aprender agora com os seus erros. Quem viver verá. E no caso dos deputados e senadores, ele precisa aprender o caminho dos gabinetes para cobrar posições coerentes com a vontade da maioria e não permitir que votem matérias em favor de pequenos grupos, em detrimento do povo. Somente com ações dessa natureza os parlamentares aprenderão a respeitar e honrar a comunidade e não mais se servir dela como a maioria hoje o faz.
Que ninguém mais tenha dúvida dessas coisas e entenda que sempre é tempo de dobrar os joelhos em comunhão com o Senhor para que tenha a força necessária para remover do caminho toda pedra de tropeço, todos os obstáculos da vida.
E quão belo e consolável são as palavras Dele quando nos chama: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt. 11: 28-30)
*Jornalista e Professor