Pontaporanews
Os policiais brasileiros que aguardavam a menina brasileira que foi sequestrada na madrugada de quarta-feira, dia 02 de setembro, em Ponta Porã e localizada nesta quinta-feira (3), na Colônia Estrela, a cerca de 30 quilômetros de Pedro Juan Caballero, voltaram para a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de “mãos abanando”.
Segundo informações apuradas junto à polícia brasileira, as autoridades paraguaias resolveram submeter a menina ao exame de corpo de delito, a uma conversa com uma psicóloga forense e a uma audiência com o Ministério Público do Departamento de Amambay.
Uma policial que teve contato com a criança sequestrada por Juliano dos Santos Cabral depois de ter sido abusada sexualmente, disse que ela está bastante assustada e que o ideal seria traze-la para Ponta Porã, onde uma rede de assistência com psicólogos, médicos, assistentes sociais, conselheiros tutelares e policiais já está montada para recebe-la.
“Esta demora pode causar damos para a criança que já está fragilizada com tudo que aconteceu e traze-la para perto da família seria muito importante neste momento”, disse a policial.
Já a delegada da Delegacia de Atendimento à Mulher, Marianne Cristini de Souza, disse que as autoridades paraguaias estão cumprindo o protocolo para estes casos e querem saber se a menina sofreu abuso quando estava naquele país.
Marianne contou que o Consulado Brasileiro em Pedro Juan Caballero colocou um advogado à disposição e que assim que menina for entregue para as autoridades brasileiras ela vai encaminhar a crianças para a rede de assistência que foi montada. A delegada disse que esteve com a criança e que conversou pouco com ela, mas notou que ela está assustada com toda a situação e o ideal seria ela vir o mais rápido possível para o Brasil.
A policial disse que está analisando a conduta da mãe em relação ao abuso sofrido e ao sequestro da criança e somente depois vai definir se pede ou não a prisão dela ou uma medida cautelar.