Países compartilham experiências para melhoria das favelas

Guilherme Simões e Samia Sulaiman visitam favela em Durban. Divulgação.

Brasília (DF) – Representando o Brasil, a equipe Ministério das Cidades está em Durban, na África do Sul. É a primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho de Redução de Riscos de Desastres (RRD) do G20 sob a presidência sul-africana 

O secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, a coordenadora-geral de Articulação da secretaria, Samia Sulaiman, e o coordenador de temas estratégicos da Assessoria Internacional, Ian Seixas, cumprem agenda de eventos paralelos e debates 

A equipe fez, nesta terça-feira (8), uma visita técnica a territórios periféricos em Durban, para conhecer estratégias, políticas e territórios relacionados a riscos de desastres. “Tivemos a oportunidade de conversar com representantes da Coalizão de Durban, que estão na luta pelo direito à moradia e à urbanização. Fomos a uma área que foi devastada pela inundação de 2022, onde as pessoas reocuparam o espaço por não ter outra solução habitacional”, disse o secretário. 

Secretário Guilherme Simões durante apresentação das experiências brasileiras. Divulgação.
Secretário Guilherme Simões durante apresentação das experiências brasileiras. Divulgação.

Painéis 

O secretário participou ainda de dois painéis. “Solidariedade e resiliência: promovendo o alerta precoce em toda a África”, no qual pontuou o empenho do governo brasileiro no investimento em tecnologias de informação que tragam segurança à população, orientando ações preventivas rápidas e seguras.   

Apresentou o Defesa Civil Alerta, nome oficial do novo sistema de Cell Broadcast, lançado ano passado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, que envia alertas de emergência para pessoas localizadas em áreas monitoradas e identificadas com risco iminente. 

Já no painel “Risco multidimensional representado pelo calor extremo, Simões destacou que a gestão relacionada às temperaturas extremas ainda está em estruturação no Brasil com estudos sobre causas e impactos.   

Diferentemente de deslizamentos e enchentes, que têm mecanismos de gestão estruturados, as temperaturas extremas são chamadas emergências invisíveis e, também, têm seus efeitos sobre os mais vulneráveis invisibilizados. Os impactos não são equitativos”, pontuou. Os trabalhos seguem até a próxima sexta-feira (11), com reuniões técnicas. 

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Fonte: Ministério das Cidades