“Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai” (Jo 4.21).
Os samaritanos, adoravam a Deus no Monte Sagrado; e os judeus, em Jerusalém; era em lugares específicos. A mulher samaritana, disse a Jesus: “Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar” (Jo 4.20).
Jesus acabou com regras religiosas para adorar a Deus: “Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai” (Jo 4.21). “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24).
A adoração a Deus deve ser a todo o tempo, independente do lugar em que se encontrar, pois, o cristão possui o Espírito de Deus para adorar onde estiver: em casa, no cárcere, no trabalho, na rua, nos templos chamados de igrejas, no altar, no púlpito, sentado ou em pé: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1ªCo 3.16); “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1ªCo 6.19).
Adorar a Deus em espírito é cultuar a Deus de corpo, alma e espírito: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1). Fomos comprados por Cristo a preço de sangue; e por sermos de Cristo, fazemos a vontade de Cristo e não a nossa vontade: “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1ªCo 6.20).
Adorar em espírito e em verdade é viver para Deus: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós; e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus. Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro; sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. Porque toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada” (1ªPe 1.18-25).
Assim que, se adoramos a Deus em espírito e em verdade, não vivemos mais para nós, mas para Cristo que vive em nós pelo seu Espírito: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20).