A possibilidade de Nova Andradina receber estudantes de Medicina da Universidade Central do Paraguai (UCP) para o internato, foi tema de várias reuniões que o CEO da instituição, Carlos Bernardo teve com o prefeito Gilberto Garcia, com o secretário Municipal de Saúde, Hernandes Ortiz e com o diretor geral do Hospital Regional Márcio Luiz Soares. Carlos e as autoridades iniciaram as negociações para que estudantes no último ano do curso façam uma das mais importantes etapas de seus estudos na cidade.
O Hospital Regional de Nova Andradina serve como referência de atendimento para moradores de Bataiporã, Angélica, Ivinhema, Anaurilândia, Novo Horizonte do Sul e Taquarussu e passaria a funcionar como hospital escola beneficiando tanto os pacientes, como os universitários de toda a região do Vale do Ivinhema e até do Paraná que estudam na UCP e teriam a oportunidade de terminar o curso mais perto de casa e em uma instituição brasileira.
De acordo com Carlos Bernardo todos seriam beneficiados com a medida, já que os estudantes de outras cidades passariam a morar em Nova Andradina por um período de um ano, aquecendo diversos setores da economia local, gerando emprego e renda em vários setores e ajudando na qualidade de vida da população.
Para Carlos Bernardo a presença dos estudantes do último ano de Medicina em cidades brasileiras que não tem a tradição universitária, pode inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento como o vivido por Pedro Juan Caballero e Ponta Porã e a fronteira Brasil Paraguai.
“Quem sabe não estamos plantando hoje uma semente que poderá ser o alicerce para um futuro curso de Medicina no Vale do Ivinhema. Temos a intenção de ajudar no progresso e no desenvolvimento da região e isso não se faz sem educação superior de qualidade”, disse Carlos Bernardo.