Apesar de ser comumente associado à picada durante a noite, o Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue, apresenta comportamentos inusitados que muitas vezes surpreendem as pessoas. Além de ser ativo durante o dia, o que o torna uma ameaça constante, este vetor das arboviroses, como a dengue, zika e chikungunya, possui características peculiares que o tornam altamente adaptável e desafiador de controlar.
Vamos explorar três desses comportamentos pouco conhecidos, mas importantes para entendermos a dinâmica de disseminação dessas doenças e implementar estratégias eficazes de prevenção e combate ao mosquito.
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3 comportamentos inusitados do Aedes aegypti
Não se surpreenda se ouvir que o Aedes aegypti, responsável pela dengue, zika e chikungunya, pode estar em sua própria casa. Esse mosquito é doméstico e geralmente vive dentro ou próximo às residências. A melhor forma de combatê-lo é manter a casa livre de possíveis criadouros. Conhecer os hábitos e características do Aedes aegypti também é crucial para a prevenção.
1. O Aededs aegypti adora viver perto dos seres humanos
Em áreas urbanas com ocupação desordenada, a presença do Aedes aegypti é mais comum devido a várias razões. Primeiramente, essas áreas geralmente oferecem mais oportunidades para o mosquito se alimentar, já que há uma maior concentração de pessoas.
Além disso, a falta de planejamento urbano pode resultar em acúmulo de água parada em recipientes diversos, proporcionando locais ideais para a fêmea do mosquito depositar seus ovos. Esses ambientes caóticos e desorganizados criam um habitat propício para a reprodução do Aedes aegypti, aumentando o risco de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.
2. Uma única fêmea pode gerar mais de 1.500 ovos
Os ovos do Aedes aegypti são distribuídos em diversos criadouros para garantir a dispersão e sobrevivência da espécie. Quando a fêmea deposita os ovos em recipientes com água parada, ela pode estar infectada pelo vírus da dengue.
Nesse caso, há uma preocupação ainda maior, pois as larvas que eclodem desses ovos podem já nascer infectadas com o vírus. Isso significa que o perigo de transmissão da doença é amplificado, pois as larvas se desenvolvem em mosquitos adultos capazes de picar e transmitir o vírus para outras pessoas.
3. Ovos super-resistentes
Os ovos do Aedes aegypti possuem uma notável capacidade de resistência ao ressecamento. Em condições ideais, eles desenvolvem essa resistência em apenas 15 horas, o que lhes permite sobreviver por períodos prolongados em ambientes secos. Essa adaptação biológica é crucial para a sobrevivência da espécie, pois garante a preservação dos ovos mesmo em condições desfavoráveis, como durante períodos de seca ou quando os criadouros são esvaziados.
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Fonte: Mulher