A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, finalizou a visita ao Vietnã reafirmando o compromisso com a cooperação entre os dois países. Durante o Fórum Econômico Brasil-Vietnã, realizado no sábado (29), em Hanói, a ministra confirmou a realização da primeira reunião do Comitê Conjunto Brasil-Vietnã de Ciência, Tecnologia e Inovação no segundo semestre de 2025. O encontro será realizado no Brasil.
“Será uma oportunidade em que poderemos definir nossas prioridades de cooperação, planejar ações e iniciar sua implementação”, afirmou Luciana Santos. A ministra destacou em seu discurso que o MCTI tem interesse em estabelecer parcerias em áreas como semicondutores, Inteligência Artificial, tecnologias quânticas, transição energética, biodiversidade, segurança alimentar e nutricional e ambientes de inovação.
Semicondutores
A representante do MCTI enfatizou os acordos já estabelecidos com o Vietnã, iniciados em 2023, que ajudarão na formação de mão de obra especializada. “Quero reforçar a proposta que fizemos em 2023, e que no ano passado tratamos entre equipes técnicas dos dois governos, da criação de um Centro Brasil-Vietnã em semicondutores para capacitação e qualificação de recursos humanos, além de pesquisa e desenvolvimento de componentes”, ressaltou a ministra.
Luciana Santos acrescentou que o ministério tem a meta ambiciosa de formar 50 mil especialistas no setor de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), entre engenheiros e desenvolvedores de hardware e software. “Assim como o Brasil, o Vietnã compreende que sem recursos humanos capacitados para lidar com a economia do futuro não haverá crescimento e desenvolvimento sustentável”, concluiu.
O Fórum Empresarial Brasil-Vietnã foi realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Ministério das Relações Exteriores e contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do ministro dos Transportes, Renan Filho, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.