Uma mulher australiana compartilhou um alerta para as mulheres que visitam a Coreia do Sul sobre um grande problema recorrente no país, câmeras escondidas em locais inapropriados, especialmente em banheiros femininos.
Jazmyn Jennings começa seu relato dizendo que, apesar de ser um problema enorme, é pouco discutido no país.
“Se você estiver indo para a Coreia do Sul em breve, por favor, assista a este vídeo”, ela começa. “A Coreia do Sul tem um problema realmente enorme com câmeras escondidas, se você entrar em qualquer banheiro feminino, você encontrará cada fenda coberta com papel higiênico molhado”, ela alertou.
Ela continua: “As mulheres fazem isso para se precaver da possibilidade de haver uma pequena câmera escondida capaz de filmá-las e depois transmiti-las on-line.”
Além dos banheiros, Jazmyn alerta sobre a presença de câmeras em outros ambientes comuns. “Estamos falando de Airbnbs, quartos de hotel… basicamente, qualquer lugar que seja uma área privada você corre o risco de ficar exposta.”
Ela recomenda que turistas comprem um dispositivo que ajuda a reconhecer câmeras escondidas em lugares como alarmes de incêndio e relógios.
“Eles podem ajudá-lo a encontrar a luz na sala e mostrar a você [a câmera escondida]”, explicou ela. “Você pode denunciá-lo ou retirá-lo.”
A pornografia é proibida na Coreia do Sul, mas o país está lutando contra uma epidemia do chamado “molka”, nome dado aos vídeos e fotos feitos sem consentimento, principalmente de mulheres, em locais como banheiros públicos, escolas e escritórios.
Uma prática muito comum, que se acredita ser igualmente difundida é o conhecido “pornô de vingança” – no qual o parceiro filma o ato sexual sem que a outra pessoa saiba.
Um caso muito popular aconteceu em 2019, quando o astro do k-pop Jung Joon-young admitiu ter filmado mulheres secretamente durante relações sexuais e depois compartilhado os vídeos pela internet.
Mais de 30 mil casos de filmagem com o uso de câmeras escondidas foram relatados à polícia na Coreia do Sul entre 2013 e 2018, de acordo com a revista Time.
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Fonte: Turismo