MEC prorroga prazo para adesão à política de equidade

Foto: Divulgação/MEC

O prazo para adesão à Política Nacional de Equidade, Educação para as Relação Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) foi adiado. Agora, os 587 municípios que ainda não se cadastraram têm até o dia 14 de março para participar. O objetivo do Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), é ampliar o alcance da política e garantir sua efetividade.  Ao mesmo tempo, o ministério reforça o compromisso da gestão com a promoção da equidade e das relações étnico-raciais na educação.  

Para aderir à Pneerq, os gestores educacionais devem acessar o portal doSistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Os municípios que aderem à política estarão habilitados a participar de todas as ações da Pneerq, como: serem elegíveis ao Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva; terem atuação direta na governança da política; e participarem de formações de professores, gestores e técnicos. Até 2027, está previsto um investimento de R$ 2 bilhões para a formação de 215 mil professores e gestores.  

Pneerq APolítica Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola, criada pelaPortaria nº 470/2024, implementa ações e programas educacionais voltados à superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes de ensino, bem como à promoção da política educacional para a população quilombola. O público-alvo é formado por gestores, professores, funcionários, alunos,abrangendo toda a comunidade escolar. 

São compromissos dapolítica: estruturar um sistema de metas e monitoramento; assegurar a implementação do art. 26-A da Lei nº 9.394/1996; formar profissionais da educação para gestão e docência no âmbito da educação paraasrelações étnico-raciais (Erer) e da educação escolar quilombola (EEQ); induzir a construção de capacidades institucionais para a condução das políticas deErere EEQ nos entes federados; reconhecer avanços institucionais de práticaseducacionais antirracistas; contribuir para a superação das desigualdades étnico-raciais na educação brasileira; consolidar a modalidade educação escolar quilombola, com implementação das Diretrizes Nacionais; e implementar protocolos de prevenção e resposta ao racismo nas escolas (públicas e privadas) e nas instituições de educação superior. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi 

Fonte: Ministério da Educação