Foi publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União, a nomeação de Regina Célia dos Santos Alvalá, para exercer o cargo de diretora do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), conforme Portaria nº 422, de 04 de abril de 2025, da Presidência da República/Casa Civil.
Regina Alvalá passou pelo processo seletivo previsto pelo Edital nº 46, de 12 de julho de 2024, instituído pelo MCTI, e foi indicada na lista tríplice encaminhada à ministra Luciana Santos pelo Comitê de Busca.
Com doutorado e mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e graduada em Engenharia Cartográfica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Regina Alvalá atua no Cemaden há 14 anos e foi integrante da equipe de pesquisadores de criação da instituição, exercendo o cargo de coordenadora de Relações Institucionais e de diretora substituta do Centro.
É professora titular dos Programas de Pós-Graduação em Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e em Desastres Naturais do Cemaden-Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-SJC). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Micrometeorologia e Sensoriamento Remoto da Superfície, e na Área de Ciências Ambientais, com ênfase em Vulnerabilidades e Gestão/Redução de Riscos de Desastres relacionados ao clima. Coordena a componente “Desastres naturais, áreas urbanas, infraestrutura física, desenvolvimento urbano” do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Mudanças Climáticas (INCT-MC II). Coordena a sub-rede Desastres Naturais da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (REDE CLIMA) do MCTI. Também coordena Projetos de Pesquisa no âmbito da parceria IBGE-CEMADEN.
Segundo a nova diretora, “nos próximos quatro anos – entre as várias prioridades do plano de gestão – esforços serão dispendidos com vistas aos avanços, visando compreender o risco de desastres em todas as suas dimensões, em razão da prioridade do tema nas agendas globais, bem como também visando contribuir para a redução do risco de desastres no Brasil”.
Fonte: Ascom/Cemaden