Mato Grosso do Sul tem 101 casos suspeitos de varíola dos macacos e 86 infectados

No total, são 23 casos ativos nos municípios de MS

Mato Grosso do Sul tem 86 confirmados da Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, conforme atualização do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), desta quarta-feira (21). Têm mais 101 casos suspeitos em análise.

Até o momento, são 23 casos ativos nos municípios do Estado, sendo 15 na Capital, 3 em Três Lagoas e um distribuído em Costa Rica, Ponta Porã e Dourados. São quatro prováveis em investigação e 67 pessoas curadas, além de 85 casos que eram suspeitos, mas foram descartados.

Os gráficos de monitoramento indicam o crescimento da doença no Estado, alcançando quase metade dos registros de agosto, que encerrou o mês com 131 casos. Além disso, o levantamento mostra que a maioria dos infectados pela doença são homens, com idades entre 20 a 29 anos.

As formas mais comuns de contágio são:

• do contato com roupas ou lençóis (como roupas de cama ou toalhas) usados por uma pessoa infectada;

• do contato direto com lesões ou crostas de varíola de macaco;

• da exposição próxima à tosse ou a espirro de um indivíduo com erupção cutânea de varíola.

Sintomas e prevenção da varíola dos macacos

Segundo as autoridades, o período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias e os sintomas costumam aparecer após 10 ou 14 dias. Além das erupções cutâneas, a varíola dos macacos causa dores musculares, na cabeça e nas costas, febre, calafrios, cansaço e inchaço dos gânglios linfáticos.

Em nota emitida na semana passada, o Ministério da Saúde afirma que o melhor método de prevenção para o contágio é reforçar a higiene das mãos e ter cuidado no manuseio de roupas de cama, toalhas e lençóis usados por pessoas infectadas.

Vale ressaltar que não há tratamento específico para a doença ou vacina contra o vírus, no entanto, a vacina padrão contra varíola também protege contra esse vírus. A varíola foi erradicada no mundo em 1980.

Nos Estados Unidos, último país fora do continente Africano a registrar surto da doença no início dos anos 2000, não houve nenhuma morte  causada pela doença. Segundo especialistas, esse cenário revela que com assistência adequada, a doença, apesar de grave, pode não representar uma epidemia, como a causada por vírus respiratórios, como a Covid-19.

FONTE: MÍDIA MAX