Leia: INFORME JN

João Natalicio
João Natalicio

Com João Natalício

REPERCUSSÃO

* A matéria do Jornal de Notícias a respeito da decisão do vice-prefeito Caio Augusto de não ser candidato a prefeito nas eleições municipais de 15 de novembro, repercutiu muito bem nos meios políticos de Ponta Porã. Para alguns isso já estava programado desde o ano passado, mas para outros o vice Caio Augusto já está pensando no seu futuro político e na liderança política que ele deseja exercer em toda a fronteira, substituindo o seu grande amigo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Flávio Kayatt, que confia nele.

* Na verdade, o quadro político de Ponta Porã com vistas ao pleito eleitoral deste ano ainda não está totalmente definido. Tudo indica que ainda haverá novas mudanças por aí, principalmente com relação a novos candidatos a prefeito ou se o prefeito Hélio Peluffo vai disputar a reeleição como candidato único ou então se deverá enfrentar um taco a taco contra um só adversário, ou o emedebista Brunoí ou então o Patriota Ronaldo Franco.

* Resumindo a questão de candidatos a prefeito de Ponta Porã, o glorioso vice-prefeito Caio Augusto mesmo não sendo candidato a prefeito está preocupando a galera. De repente, o próprio Caio Augusto pode gostar da ideia e partir para a disputa para complicar ainda mais a vida política de muitos. Vamos aguardar o que virá por aí.

VEREADORES

* Outro assunto que vem empolgando o pessoal bom de voto é a eleição para a Câmara de Vereadores neste pleito sem coligação proporcional. Agora vence a eleição quem tiver mais votos. Acabou aquela história de se eleger com o voto dos outros candidatos da coligação partidária proporcional.

* Diante dessa situação, o candidato a vereador que der moleza pode ficar de fora com o prestígio que possa ter. Aqui em Ponta Porã, por exemplo, a briga por uma vaga no Legislativo vai ser de queimar o cabo do facão. Uma pergunta: dos 17 atuais vereadores quantos serão eleitos? O cálculo vai de 8 a 11, em virtude do grande número de novos candidatos. Só para citar alguns: Fredy (irmão do Caio Augusto), Lourdes Monteiro Godoy, Dora Nunes (esposa do radialista Tião Prado), Ramão de Deus, Daniel Kayatt e outras feras.

SEM DEFINIÇÃO

* Continuando o assunto eleitoral, a questão do companheiro de chapa do prefeito Hélio Peluffo na campanha da reeleição ainda vai dar o que falar. Esteve aqui na redação um dito-cujo bem informado que abriu o jogo. Segundo ele o Caio Augusto está equivocado, pois o candidato a vice-prefeito do prefeito Hélio Peluffo será mesmo o ex-secretário de Governo e Comunicação da Prefeitura Eduardo Campos. Segundo essa liderança política já foi tudo acertado na cúpula estadual do PSDB do governador Reinaldo Azambuja e do DEM do vice-governador Murilo Zauith e da ministra da Agricultura Tereza Cristina. Portanto não há como voltar atrás.

SÉRGIO MORO

* Com muita sede de vingança, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro desistiu da ideia de candidatar-se a presidente da República em 2022. Em vez disso ele anuncia, sem muita repercussão, o seu apoio a um dos prováveis candidatos: Luciano Huck, João Dória ou Luiz Henrique Mandetta. Já começou a bater o desespero no ex-imperador da Lava Jato. Não foi por falta de aviso do presidente Jair Bolsonaro e decepção do jornalista fronteiriço Nivalcir de Almeida.

* Falar em Nivalcir de Almeida, um profissional correto e cumpridor dos deus deveres, mas em se tratando de Jair Bolsonaro ele fica todo arrepiado quando alguém defende o presidente da República, para o confrade “um homem despreparado para exercer o cargo” mesmo sabendo que o Bolsonaro está enfrentando sozinho a Rede Globo, Folha de São Paulo, Revista Veja e outros poderosos da mídia nacional. Para atacar o Bolsonaro, o Nivalcir se empolga mais do que o cirurgião capilar Leonelson da Gama para defender o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva. É pouco ou querem mais?

J. N. Oliveira

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