Menina tem cinco anos e foi levada por um brasileiro para o Paraguai
Fonte: Midiamax
A Promotora paraguaia Katia Estela Uemura, confirmou nesta sexta-feira (4) que houve estupro contra a criança de cinco anos que levada para o Paraguai. O brasileiro Juliano dos Santos, de 32 anos, foi preso ontem em território paraguaio por afastamento de pessoa e abuso sexual de crianças, já que a justiça de lá não trata como rapto.
“Houve a constatação do diagnóstico médico de abuso sexual em crianças, sofrido por esta criança brasileira”, afirmou Katia. Segundo ela, a criança ficou bem machucada. “De forma resumida o médico explicou que se nota a existência de semem, hímen rompido recentemente e parede vaginal com laceração”, confirmou.
O depoimento de Juliano dos Santos Cabral que raptou e estuprou a menina a polícia paraguai e também a justiça forense. Juliano disse que queria uma mulher do lado dele, por isso levou a menina que tem apenas cinco anos na madrugada do dia 1, mas que estava voltando para entregar ela de para a família. Ele disse as autoridades que não estuprou a menina, e que só a levou porque a criança passava fome.
“Eu fui dar falta dela de manhã cedo, quando eu acordei e não vi ela na cama, mas o chinelinho dela estava do lado da cama. Perguntei pra minha mãe e pro meu filho de tinham visto ela e eles disseram que não. Ai suspeitei do homem que conhecia como Júlio, que na verdade é Juliano, que estava tomando cachaça lá frente e o mesmo já tinha ido em casa uma vez, aí apareceu de novo falando que não tinha com quem beber e aceitei”, contou a mãe da menina, em vídeo que circula nas redes sociais.
A delegada da DAM (delegacia de Atendimento à Mulher), Marianne Cristine de Souza, disse que as autoridades paraguaias estão cumprindo o protocolo para estes casos e querem saber se a menina sofreu abuso quando estava no território paraguaio.
Marianne contou que o Consulado Brasileiro em Pedro Juan Caballero colocou um advogado à disposição e que assim que menina for entregue para as autoridades brasileiras ela vai encaminhar a criança para a rede de assistência que foi montada. A delegada disse que esteve com a criança e que conversou pouco com ela, mas notou que a menor está assustada com toda a situação e o ideal seria ela vir o mais rápido possível para o Brasil.