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sábado, 5 de outubro, 2024
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Jesus Cristo é a nossa Páscoa, por Eloir Vieira

“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade” (1ªCo 5.7,8).

A PáscRio de Janeiro é o destino mais procurado no feriado da Páscoaoa teve origem por ocasião do êxodo do povo de Israel. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair para adorar a Deus, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga foi a matança dos primogênitos – o filho mais velho foi morto. Cada família hebreia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de suas casas: “Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem” (Êx 12.7).

Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse essas casas com a praga. A carne do cordeiro deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas para então, o povo sair do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó, foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel saísse, com medo de que todos morressem.

A partir de então, cada família hebreia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa “passagem” “passar por cima”. Esta festa deveria lembrar a libertação da escravidão egípcia. Hoje, celebramos periodicamente a Ceia do Senhor até que Ele venha: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha” (1Co 11.26). Jesus é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo: “No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).

Ao andarmos em comunhão com Cristo, somos libertos da escravidão do pecado no mundo; Jesus nos liberta: “Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue é bebida” (Jo 6.53-55).  “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele” (Jo 6.56).

A nossa páscoa é Cristo: “Enquanto comiam Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus discípulos, dizendo: Tomem e comam; isto é o meu corpo. Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados” (Mt 26.26-28).

Disse Jesus: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo” (Jo 6.51). Celebrar a páscoa é viver Cristo: “E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede” (Jo 6.35).

Eloir Vieira