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segunda-feira, 14 de outubro, 2024
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Incêndios voltam a aumentar em semana com previsão de calor em MS

A PF (Polícia Federal) avança contra os suspeitos de provocar incêndios criminosos no Pantanal.

Até a última quinta-feira (10), havia apenas um incêndio em combate em Mato Grosso do Sul. Já nesta semana, que começou ontem (13), o número aumentou para três, segundo monitoramento do Corpo de Bombeiros. Com as temperaturas subindo no Estado, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), após a última frente fria com chuva passar, a tendência é de maior risco de propagação do fogo.

O Pantanal voltou a ser impactado com foco registrado na região do Paiaguás, dentro das Fazendas Santa Mônica e São José do Brejo. Até a noite anterior, ele estava extinto, mas a área continua em monitoramento pelo risco das chamas ressurgirem.

Outra região pantaneira com combate é a Paraguai-Mirim, próxima ao Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense. Segundo o Corpo de Bombeiros, a causa provável desse incêndio é um raio.

No Cerrado, entre Aparecida do Taboado e Paranaíba, os bombeiros tentam apagar fogo identificado no sábado (12).

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Além disso, mais de 10 áreas sensíveis, localizadas nos dois biomas, são supervisionadas.

Quanto já queimou – De acordo com os dados do Lasa-UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro), o Pantanal de Mato Grosso do Sul teve 1.521.500 hectares consumidos pelo fogo até ontem. Junto ao Pantanal de Mato Grosso, o total foi de 2.414.075 hectares.

Entre ontem e hoje (14), Mato Grosso do Sul foi o quinto estado que mais registrou focos de calor no País, de acordo com o programa BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Foram 71 registros. Estão na frente o Pará (327 focos), Tocantins (151 focos), Mato Grosso (132 focos) e Piauí (97 focos).

Investigações – A PF (Polícia Federal) avança contra os suspeitos de provocar incêndios criminosos no Pantanal.

Na semana passada, a força de segurança cumpriu três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Corumbá/MS, junto ao Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

O alvo foi uma família suspeita de dar início à “muralha de fogo” vista atrás da festa de São João de Corumbá, em junho deste ano. A área é também investigada por grilagem. Há indícios, ainda, de criação de gado irregular por ali.

Fonte: Campograndenews