Homem e amigo são presos após perseguição em Ponta Porã e Pedro Juan

Honda CRV que era usada pela dupla; foragidos só pararam após bater em poste (Foto: Divulgação)

Procurados pela Justiça, J.M. de S, 59, e G.F. dos S, 44, foram presos após intensa perseguição policial na linha internacional entre Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A ação envolveu policiais militares e equipes da Polícia Nacional paraguaia.

A dupla estava em uma SUV Honda CRV preta com duas mulheres. Uma delas chegou a saltar do carro em movimento durante a fuga.

J está detido no lado paraguaio. Baleado no braço, G. foi transferido para hospital de Dourados, onde segue internado com escolta policial. Os dois são oriundos de São Paulo.

De acordo com ocorrência policial, o carro ocupado pela dupla circulava pelo centro de Pedro Juan Caballero por volta de 22h de ontem (27), quando policiais paraguaios tentaram fazer a abordagem. Entretanto, o condutor acelerou e cruzou a fronteira para o lado brasileiro.

Alertados sobre o caso, policiais militares que faziam rondas na Avenida Brasil visualizaram o Honda CRV e deram ordem de parada, mas o motorista fugiu em alta velocidade pela Avenida Internacional e retornou ao território paraguaio.

Durante a perseguição, os policiais perceberam que um dos ocupantes jogou objeto não identificado em local de pouca iluminação. Em alta velocidade, inclusive por lugares com aglomeração de pessoas, o carro seguiu em fuga.

Suspeitando se tratar de sequestro com reféns, os policiais pediram reforço e outras viaturas montaram barreira na rotatória na linha que divide os dois países. Mesmo com a passagem cercada, o condutor jogou a CRV na direção das viaturas, momento em que os policiais dispararam tiros na direção do veículo.

Com o carro ainda em fuga, uma das mulheres abriu a porta e pulou na calçada. Em seguida, o Honda bateu em um poste de energia e foi cercado. Um dos tiros acertou G. no braço. Ele foi levado para o Hospital Regional de Ponta Porã e depois transferido para Dourados.

No momento em que foi preso, G. apresentou dois nomes falsos, um deles inclusive de um guarda civil metropolitano de Campo Grande. Só depois a polícia confirmou sua verdadeira identidade.

Como sua prisão ocorreu em território paraguaio, J. ficou sob custódia da Polícia Nacional, mas deve ser formalmente expulso do país e entregue aos policiais brasileiros. Natural de Pernambuco, ele também estava sendo procurado pela Justiça.

O objeto jogado do carro durante a perseguição não foi encontrado.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS