Frutas típicas da ceia de Natal apresentam queda de preço

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Segundo a Ceasa, com os preços estáveis, a tendência é que o movimento aumente em até 20% à medida que o Natal se aproxima.

Um levantamento divulgado pelas Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (Ceasa/MS), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), mostrou que entre os meses de novembro e dezembro de 2024, as frutas que compõem a ceia do sul-mato-grossense registraram queda nos preços.

Segundo a Ceasa, com os preços estáveis, a tendência é que o movimento aumente em até 20% à medida que o Natal se aproxima.

Entre as frutas mais procuradas nesta época do ano, o abacaxi Havaí se destaca com a maior queda nos preços no atacado (-17,95%). A caixa com 12 unidades da fruta pode ser encontrada por até R$ 70 nas centrais. Já o limão apresentou uma redução de 15%.

Em uma ceia que se preze, também não podem faltar o morango (-1,58%) e a uva (-1,75%). A uva Niágara está disponível a partir de R$ 75 a caixa com 5 kg, enquanto a variedade Vitória (sem semente) custa cerca de R$ 100. Já o preço da caixa de morango com 4 bandejas varia entre R$ 23 e R$ 30 na CEASA/MS.

Outros destaques são o maracujá (-8,84%), vendido por até R$ 130 a caixa com 11 kg, e o melão (-6,62%). A caixa de melão com 13 kg está sendo comercializada por até R$ 50 no início de dezembro. Outra queridinha do Natal é a melancia, que está 4,26% mais barata. O quilo, que custava R$ 1,90, agora é encontrado por R$ 1,60 na CEASA/MS. A maçã gala nacional também teve uma redução de 4,94%.

A caixa com 18 kg da maça está sendo vendida por R$ 180 em uma das empresas que ofertam seus produtos na CEASA/MS. Por outro lado, enquanto a banana nanica registrou uma queda de 1,12% no preço, a banana-da-terra está, em média, 2,11% mais cara do que em novembro. A banana nanica do tipo “exportação” pode ser encontrada por R$ 100 a caixa com 18 kg.

Entre as frutas mais procuradas neste período também estão:

  • Pêssego nacional: R$ 88/cx com 6 kg;
  • Ameixa nacional: R$ 200/cx com 6 kg;
  • Ameixa internacional: R$ 220/cx com 9 kg;
  • Nectarina: R$ 100/cx com 6 kg.

Importante destacar que pesquisa sazonal realizada pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), em parceria com o Sebrae/MS, aponta que 92,21% dos sul-mato-grossenses planejam comemorar o Natal reunindo a família para uma ceia na noite do dia 24 de dezembro. Diante dos preços das Centrais de Abastecimento, é evidente: a ceia de Natal sai mais em conta com os produtos da CEASA/MS.

Todo mundo pode comprar na CEASA/MS

Com a proximidade das festas de final de ano, a expectativa é de que o movimento na CEASA/MS aumente devido à maior procura por produtos natalinos, como frutas, verduras e legumes. Quem confirma essa tendência é o diretor de Abastecimento e Mercado da CEASA/MS, Fernando Begena.

“Ter um preço competitivo sempre foi uma das marcas da CEASA/MS, o que atrai tanto os comerciantes quanto o consumidor final. Nossa expectativa para este ano é de um aumento no movimento, variando entre 10% e 20%,” comenta Begena.

O período também traz otimismo para os comerciantes, uma vez que os preços tendem a subir moderadamente com a proximidade do Natal. “O preço deve subir, mas acredito que não será muito. Tudo depende da oferta e da procura,” explica José Andrade, vendedor da empresa Fruta Sul.

É importante lembrar que a CEASA/MS está aberta ao público em geral, e não apenas aos comerciantes. Qualquer consumidor pode visitar a instituição, acessar os boxes, comparar preços e escolher os produtos de sua preferência. A maioria é vendido em caixas fechadas a preços de atacado.

A maioria das empresas não aceita pagamento com cartão de crédito, mas trabalham com Pix, débito ou boleto, mediante aprovação. Também é gigantesca a oferta de verduras e legumes que brilham nas principais receitas das festas de fim de ano, vindos direto do campo.

“Se houver sobra de produtos, o preço tende a baixar. Geralmente, consigo manter os mesmos preços ou até reduzi-los, tudo depende de como estará o mercado,” comenta Ademir Zanotto, proprietário da Zanotto Comércio de Frutas.

Fonte: Correiodoestado