Wesley conta que o carinho é uma das armas que encontrou para amenizar o medo do cachorrinho.
Ano novo com fogos de artifícios e animais de estimação parece ser uma combinação bastante complicada. O foguetório costuma causar medo em gatos e cachorros, e seus donos precisam se desdobrar para deixar o animal em situações confortáveis, até para não causar um problema futuramente.
O caso acontece com Wesley Wallace, de 22 anos, que cria o pequeno Hunter, que completou um ano em outubro deste ano. O curioso é que o animalzinho, com apenas dois meses, passou pela experiência do ano novo. “Com 2 meses, em 2019, ele passou por essa noite de fogos, foi muito complicado, foi péssimo para nós”.
A sensação de medo voltou a aparecer em Hunter no Natal deste ano, quando algumas pessoas soltaram fogos próximo à casa de Wesley. Porém, o jovem tentou apelar para o cansaço físico, fazendo a caminhada com o cachorrinho para que ele se esgotasse e ficasse despreocupado com o foguetório.

“No Natal, quando soltaram muitos fogos, eu estava fazendo live, mas tive que ficar com ele no colo. Quando ele está comigo, ele acalma, mas dava para perceber que o Hunter ficou ansioso, respirava mais forte”.
Wesley não usa os remédios para tentar acalmar Hunter em ocasiões extremas, até pelo fato do animalzinho ser hiperativo. Por outro lado, o carinho parece ser uma saída bastante convincente para deixar o cachorro bem confortável em situações de perigo.
“No primeiro ano novo dele, ele ficou tão agitado que ele teve que dormir comigo. Deixei ele na cama, os fogos rolando e ele deitado comigo até passar. É como se fosse um bebê, um filho. Quando ele está comigo, ele fica mais calmo”, completou.
Uma das dicas que os médicos veterinários recomendam é a utilização de pedaços de algodões nos ouvidos dos animais para amenizar o barulho dos fogos. Wesley procurou uma clínica e recebeu o conselho de praticar a situação se fosse necessário, mas soube que o animal pode se incomodar e acabar tirando o algodão.
Todo cuidado é pouco
A médica veterinária Mônica de Souza explica que a audição dos animais são 300 vezes maiores que dos humanos. Na avaliação da veterinária, os fogos de artifícios “são como uma explosão, causando dor e medo”.
Essas explosões podem acabar causando pequenas sequelas como é o caso da parada cardíaca, além do medo, provocar reações de fugas ou tentativas de pular janelas e muros.
“Os animais, em especial os cães, demonstram o desconforto fisicamente, ficando ofegantes, trêmulos, com a pupila dilatada e a língua roxa. Recomendamos cuidados essenciais, como um local onde ele se sinta seguro e se possível, a companhia do humano para acalmá-lo. Os gatos, gostam de esconder em armários e atrás de móveis, o que representa segurança”, detalha.
Dicas
- Deixar o animal medroso em um cômodo fechado, confortável, com alimento e água e sem risco de fugas ou de se ferir.
- Não precisa amarrar o cachorro na corrente, por eventualidade, ele pode acabar se enforcando.
- Colocar chumaço de algodão nos ouvidos pode ajudar a reduzir o impacto
- Músicas mais suaves também são uma ótima opção para acalmá-los.
Fonte: TopmidiaNews