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Exemplo: Escola João Brembatti Calvoso de Ponta Porã adota cadelinha

Lili Calvosete já é a sensação da escola

04/06/2019 15h – Por: Dora Nunes

Um dos mais belos gestos que tem é o de amparar quem não fala, nõ sabe trabalhar, não tem como se manter. Muitos cachorros perambulam pelas cidades e morrem de fome, sede e frio, enquanto pessoas passam e nem sequem lançam um olhar para o ser que parece se tornar invisível.

Mas com uma cadelinha de Ponta Porã a história foi diferente e depois de muito sofrer pelas ruas da cidade, recebeu o aconchego e cuidado da direção e alunos da escola João Brembatti Calvoso.

Lili Calvosete, como agora é chamada, apareceu na escola e desde então está sendo cuidada e amada. Lili já foi ao PetShop e ao veterinário, fez exame de sangue e foi vermifugada.

“Ela está saúdavel e não oferece riscos a comunidade escolar. A presença dela na escola está trazendo alegria e diversão aos alunos além de ser um grande ensinamento quanto ao trato dos animais”, afirmou a direção da escola.

Foi enfatizado ainda que a escola é um local onde se forma cidadãos e os alunos estão aprendendo a respeitar e cuidar de todas as formas de vida.

A escola está sendo um exemplo de respeito ao direito e bem estar dos animais de estimação (gatos e cachorros geralmente) e segue na linha da Prefeitura de Ponta Porã que também abrigou e adotou o Negão que faz a alegria de todos os servidores, que ajudam e contribuem com sua alimentação e cuidados de higiene.

Fato importante é que na escola, as crianças vão aprendendo que é importante dar amor e respeitar os animais, não devendo estes ser maltratados, lembrando que quem comete tal crime é responsabilizado por meio da lei 9605 de 1998.

SOBRE CÃES E CRIANÇAS

Cães são fofos, crianças são fofas, juntem os dois e estaremos vomitando arco-íris. Exceto quando a criança resolve judiar do cão. Ou quando o cachorro morde ela. Aí, temos um problema… Diante de tantos casos de maus tratos a animais, precisamos pensar sobre a forma como as nossas crianças se relacionam com eles.

Um bebê não sabe que puxar aqueles pelinhos macios machuca o cachorro, e este, por sua vez, não deve ser obrigado a tolerar a dor só porque quem o está ferindo é uma criança. Cabe aos pais a função de ensinar a criança, desde bebê, como lidar com os bichos. É preciso mostrar o jeito certo de fazer carinho sem machucar… E, mais do que isso, é preciso estar presente, já que deixar um bebê ou criança pequena sozinha com cães (independente de raça ou porte) nunca é uma boa ideia.

Quando vemos notícias de ataques de cães a crianças, as opiniões parecem sempre se dividir em dois “partidos”: um lado defendendo a criança, pobre vítima indefesa de uma fera sanguinária; e o outro lado, defendendo o cão, que quase certamente foi provocado. Mas poucos mencionam os pais. Qual é o papel dos pais nessa história toda?

Quando uma criança maltrata um animal, o que devemos nos perguntar é: o que a levou a fazer isso? e, na grande maioria das vezes, “o quê” é um adulto. Um adulto que ensina, pelo exemplo, que os animais são “coisas” desprovidas de sentimentos; ou, ainda, que é normal bater em alguém que é bem menor do que você e não pode se defender, seja este “alguém” uma pessoa ou um animal. Uma criança que cresça neste tipo de ambiente, com este tipo de adultos, acaba ela própria se tornando um adulto agressor posteriormente. Mas a culpa não é dela. E a boa notícia é que ainda dá tempo de mudar isso, se a gente fizer uma forcinha.

Crianças que são criadas em lares amorosos, onde há respeito a humanos e a animais, são muito menos propensas a agredirem outras crianças ou bichos. Elas são capazes de empatia, e de compreender que cães não são “coisas”. Mas, para isso, precisam de exemplos.

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Lili

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