Em Ponta Porã, Miguel e Nino podem ficar fora da escola

Miguel e Nino, dois gatos adoráveis que foram adotados pela comunidade escolar da Escola Estadual Miguel Marcondes não vem agradando a todos e um abaixo assinado foi feito para que os bichanos sejam permanecidos do âmbito escolar.

O vereador Agnaldo Miudinho se manifestou em suas redes sociais contando o fato, relatando inclusive que na escola tinha um cachorro que também teve que ser retirado. O vereador lembrou que os gatos são castrados, vacinados e são considerados mascotes da escola, inclusive interagindo com crianças e professores, sendo bastante dóceis.

Relatou ainda que Ponta Porã pode inovar com legislação que trate sobre o tema e que permita os animais nesses espaços.

Bom lembrar que pos muitos anos, a prefeitura de Ponta Porã teve em seu prédio, a presença do saudoso mascote Negão, um cachorro de porte grande e de cor preta que alegrava o ambiente e era o queridinho de muitos servidores que faziam vaquinha para alimentação e cuidados de higiene.

Em contato com o Coordenador Regional de Educação (CRE-11),  professor Ronaldo Caccia, este enviou a RESOLUÇÃO N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004, destacando o item 4.1.7 que diz: “As áreas internas e externas do estabelecimento devem estar livres de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, não sendo permitida a presença de animais.”

Em Campo Grande, o caso que ficou na história foi o Caso do Gato Frajola, gato comunitário do Condomínio Parque Residencial Mangaratiba, no Bairro Tiradentes. O caso do Frajola é citado no Projeto de Lei n° 275, de 2023, que está em trâmite no Congresso Nacional.

A história do animal serviu como inspiração para a proposta, após ter seus direitos como animal comunitário reconhecidos judicialmente no dia 10 de agosto de 2021.

Agora vamos aguardar o desfecho do destino do Miguel e do Nino e a torcida é que eles sejam respeitados e premanceçam na escola, cujo ambiente reconhecem como lar.