Em Ponta Porã, Brasil e Paraguai prometem fechar a fronteira contra o crime

General Paulo Sérgio (de camisa azul) recebe homenagem do ministro da Defesa do Paraguai (Foto: Divulgação)

Brasil e Paraguai iniciaram nesta terça-feira (19) mais uma série de ações conjuntas para combater o crime organizado na fronteira com Mato Grosso do Sul. As operações Ágata no Brasil e Basalto no lado paraguaio ocorrem de forma simultânea.

O lançamento ocorreu na noite desta terá-feira (19), na sede do 11º RC – MEC em Ponta Porã, em uma grande reunião em que contou com a presença de autoridades paraguaias e brasileiras, entre elas o governador Reinaldo Azambuja e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. O encontro foi fechado para a imprensa e nem mesmo as assessorias brasileiras divulgaram detalhes da reunião.

Único órgão a divulgar nota sobre as operações, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai, informou que os esforços conjuntos visam combater crime organizado, a produção e tráfico de drogas e de armas e o contrabando.

Do lado brasileiro, participam o Ministério da Defesa, Ministério de Justiça e Segurança Pública e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Representando o Paraguai, participam o Ministério da Defesa com as Forças Armadas e Estado Maior Conjunto, o Ministério do Interior, a Senad, Polícia Nacional e Unidade Interinstitucional de Combate ao Contrabando. No lado paraguaio, a Operação Basalto será coordenada pelo Comando de Operações de Defesa Interna.

Representando o Paraguai, estiveram ontem em Ponta Porã o ministro do Interior Federico Delfino, o ministro de Defensa, general Bernardino Soto Estigarribia, a ministra da Senad Zully Rolón, o comandante da Polícia Nacional, comissário geral Gilberto Fleitas, a assessora de Segurança da Presidência Cecilia Pérez e o diretor da Unidade Interinstitucional de luta contra o contrabando, Emilio Fúster.

Segundo relato de uma fonte, se esperava mais dessa reunião, pois a região de fronteira entre os dois países vive o seu momento mais difícil na questão de segurança uma vez que; conforme relatos está se avizinhando um grande conflito entre as facções que atuam na região pelo controle do território, de onde sai o maior volumes de droga do Paraguai para o Brasil.

Única informação que foi ‘vazada’ é de que as operações que estão em cursos a vários anos, a Ágata e Basalto, vão continuar acontecendo da mesma forma que foi feira até agora, e que segundo as autoridades tem dado um resultado muito significativo no combate ao crime organizado.

Fonte: Campograndenews