A escolha do próximo prefeito de Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, está marcada para o mês de setembro. Entretanto, antes das eleições gerais, acontecem as eleições internas dos partidos que irão disputar o pleito, conforme prevê a legislação eleitoral paraguaia.
Segundo informações do diretor de Processos Eleitorais do TSJE (Tribunal Suérior de Justiça eleitoral), Carlos María Ljubetic, as eleições municipais internas acontecem no final de julho e que as gerais poderão ser realizadas no final de setembro.
Pela legislação eleitoral do Paraguai, que não tem a figura do vice, quem assume é quem está no comando da Câmara, como aconteceu com Carolina Yunis de Acevedo, que tomou posse nesta segunda-feira (23), um dia após a morte do cunhado.
Segundo Ljubetic, a substituição de José Carlos Acevedo, após sua morte ocorreu diretamente com a ascensão de Carolina Yunis de Acevedo ao comando, na qualidade de presidente da Câmara Municipal. O diretor explicou que não há necessidade de eleição entre os conselheiros, pois ainda há um longo prazo a cumprir e que isso acontece quando há um prazo inferior a dois anos.
O diretor também destacou que todos os cidadãos que preencham os requisitos podem se candidatar ao cargo. Entretanto, caso o governador de Amambay, Ronald Acevedo ou a atual prefeita, Carolina Yunis cevedo, que é sua esposa, queiram disputar o cargo, terão que renunciar. “Eles têm que renunciar 90 dias antes. Os vereadores podem ser candidatos sem renunciar, sem problemas”, explicou.
De acordo com a lei orgânica municipal de Pedro Juan Caballero, é necessário preencher os seguintes requisitos: Ser cidadão paraguaio, maior de vinte e cinco anos, natural do município ou com residência no mesmo, há pelo menos cinco anos.
Fonte: Midiamax