Desde que os parque foram abertos por meio do Decreto Municipal N° 491 publicado no dia 08 julho, o que se vê são locais abandonados com estruturas e calçadas quebradas, instalações elétricas danificadas, telas rasgadas, portões enferrujados, banheiros apodrecidos, pinturas velhas, paredes pichadas e falta de limpeza. Ao que parece todos os parque precisam de manutenções urgentes.
Todos esses fatores contribuem para que esses locais da cidades sejam mais perigosos, pois desperta a atenção para uso de drogas, estadia de moradores de ruas e até para atos sexuais. Alguns parques é impossível usar para lazer e praticamente não ofertam mais serviços à população por suas condições atuais.
O aposentado e ex-funcionário de banco, Hélio Froes, 74 anos, é morador do BNH II Plano e comenta que o parque em frente da sua casa está abandonado e sem guarda noturno os vândalos tomaram conta do local. “Eu acredito que tem que melhorar muito o Ceper do II Plano. É preciso colocar um zelador para cuidar dos banheiros, preservar o gramado do parque, efetuar os cortes das arvores”, afirma.

No do Ceper do II Plano os banheiros estão sem condições humanas de uso, existe portas, paredes e janelas quebradas, assim como os brinquedos e sem contar que não existem uma boa iluminação pública no local. “Antes a população usava o parque para bingos, campeonatos de futebol, mas sem banheiros para uso a população parou de fazer. Até tem banheiro… um monstro… um elefante branco… tudo abandonado. Então é complicado”, lamenta o aposentado.
Hélio comenta que o parque está sem iluminação e já tornou-se cenário de motel. “Fui caminhar com minha mãe por volta das 18h e quando percebemos haviam dois casais transando tranquilamente na beirada do campo de futebol. Está abandonado, sem iluminação e monitoramento as pessoas vem fazer sexo”, relata.
De fato, a infraestrutura somado ao abondo, vandalismo e falta de monitoramento contribuem para a falta de segurança, tornando a região a cada dia que passa mais perigosa para a população do BNH II Plano. Segundo Regina Silva de 34 anos, formada pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) em Turismo, se a cidade tivesse parques com melhores condições a população aproveitaria muito mais.
“Se o parque fosse arborizado com estrutura adequada, banheiros cuidados, a população poderia usar melhor os espaços. Eu tenho certeza que se o parque tivesse condições, só da empresa que eu trabalho, iriam umas três pessoas passar o intervalo. Tenho amigas que trabalham no Shopping e na Havan e preferem ficar dentro desses ambientes em seu horário de descanso por não terem uma outra opção de ambiente”, conclui.
Texto e Foto: Jornalista Charles Aparecido. DRT 2080/MS