As famílias cadastradas no projeto receberão os kits diretamente da URMI e terão o suporte necessário para o manuseio dos equipamentos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sems), lançou o ‘Projeto Liberte’, que promete mudar a realidade de crianças e adolescentes diagnosticados com diabetes tipo 1. Agora, famílias que antes dependiam exclusivamente dos tradicionais testes de glicemia por ‘agulhadas’ podem contar com um monitoramento mais confortável, eliminando a necessidade de múltiplas picadas diárias.
A ação de lançamento teve início na quinta-feira (3) e se estendeu até essa sexta (4) na Câmara Municipal, com cadastramento e treinamento das famílias com crianças diagnosticadas com a doença.
Em entrevista ao Dourados News, o secretário municipal de saúde, Waldno Lucena Júnior, explicou que por meio de sensores de glicose, os pacientes poderão realizar o monitoramento contínuo, eliminando a necessidade de furar os dedos repetidamente para controlar a glicemia.
“O objetivo do Projeto Liberte é garantir às crianças um monitor que permita a medição da glicose de forma não invasiva, trazendo mais conforto e segurança no controle da doença.”, afirmou.
O projeto faz parte de uma ação conjunta da Sems, do Serviço Insulina+, da URMI (Unidade Reguladora de Medicamentos e Insumos) e da CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico).
As famílias cadastradas no projeto receberão os kits diretamente da URMI e terão o suporte necessário para o manuseio dos equipamentos.
Para participar do programa, é necessária a prescrição médica que confirme o diagnóstico da diabetes tipo 1 e a indicação do uso de insulina.
“Estimamos atender cerca de 60 crianças com esses kits, proporcionando um cuidado muito mais humanizado”, completou o secretário. O processo de cadastramento exige que os participantes sejam moradores de Dourados, tenham entre 4 e 15 anos.
Várias famílias já participaram do treinamento inicial e começaram a utilizar os novos equipamentos. Kerolyn Freitas, mãe de uma das pacientes contempladas, compartilhou a sua experiência e o impacto positivo do projeto em sua vida. Sua filha, de 9 anos, foi diagnosticada com diabetes há dois meses.
“Receber o diagnóstico foi muito difícil, especialmente a adaptação. Ter que furar o dedinho dela dia e noite era muito doloroso, tanto para ela quanto para nós. Com esse projeto, finalmente sentimos um alívio. Agora podemos monitorá-la sem tanto sofrimento”, disse ao Dourados News.
Fonte: Douradosnews