Cultura da soja ganha primeiro multissítio biológico no combate à ferrugem asiática da soja

Ataques da ferrugem asiática na soja podem ser evitados com o primeiro multissítio biológico Crédito foto: Wanderlei Guerra (Consultor Aprosoja MT)

Além da proteção da parte aérea da planta, esta tecnologia proporciona aumento no rendimento da cultura

A partir de outubro, os produtores de soja podem contar com o maior aliado para o controle da ferrugem asiática da soja: o Bio-Imune, fungicida e bactericida biológico da linha Biovalens do Grupo Vittia. O multissítio biológico possui uma formulação inovadora e superconcentrada, que atua diretamente na parte aérea das plantas, realizando ampla proteção e fortalecendo seu crescimento. Como resultado, o produto melhora a sanidade e a qualidade da lavoura de soja.

Atualmente, a ferrugem asiática da soja é considerada uma das principais doenças da cultura, principalmente, por ser encontrada em quase todas as regiões do país e por seu potencial de dano. O fungo causador desta doença, Phakopsora pachyrhizi, provoca a desfolha precoce, interferindo na formação das vagens e enchimento de grãos e, como consequência, reduzindo a produtividade da lavoura.

De acordo com Cibele Medeiros, Gerente de Desenvolvimento de Mercado do Grupo Vittia, a autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a aplicação do Bio-Imune no controle da ferrugem representa uma importante conquista para o agronegócio brasileiro. “Ele é o primeiro e único defensivo biológico com ação comprovada – e agora registrado contra esse patógeno que acarreta em grandes prejuízos para o setor no país”, afirma.

O Bio-Imune foi desenvolvido a partir do isolado BV02 da bactéria Bacillus subtilis. Sua formulação possui endósporos de BV02 e seus metabólitos, como exemplo as enzimas e lipopeptídeos surfactina, iturina e fengicina. Tais metabólitos atuam indiretamente pela ativação de mecanismos de defesa da planta, e diretamente inibindo a germinação de esporos de Phakopsora pachyrhizi. O endósporo de BV02, quando aplicado nas plantas, germina e coloniza a superfície das folhas, formando um biofilme rico nestes lipopeptídeos e enzimas que protegem as plantas contra patógenos. Por ser um multissítio biológico, ou seja, possuir vários mecanismos de ação, o Bio-Imune contribui significativamente no manejo de resistência da Phakopsora pachyrhizi.

Um ponto importante é que por possuir endósporos do isolado BV02, que são extremamente resistentes às variações ambientais, a aplicação de Bio-Imune é recomendada em todas as regiões produtoras de soja do Brasil.

O fungicida e bactericida biológico da Grupo Vittia é um produto que vai além da proteção das plantas. Por contar com a biossíntese de compostos promotores de crescimento vegetal em seu processo exclusivo de produção, Bio-Imune estimula o maior desenvolvimento da cultura até o enchimento de grãos, resultando em maior produtividade para a lavoura. Além disso, contribui para a diminuição do uso de defensivos de alta toxidade na soja e reduz a exposição dos técnicos e produtores aos pesticidas químicos.

Para o Grupo Vittia, Inovação e Compromisso com o Meio Ambiente são valores fundamentais. A criação e desenvolvimento desse multissítio biológico, além de ser uma tecnologia exclusiva, contribui com a ausência de resíduos no produto final e um risco muito pequeno de poluição ao solo, ao ar ou a água. Assim, colocando em exercício suas políticas de melhores práticas ambientais, sociais e de governança – ESG, o Grupo evidencia a sua estratégia de crescimento para os próximos anos.

“O Bio-Imune terá um papel fundamental na ampliação do controle da ferrugem asiática de soja no país. Os produtores contam com uma ferramenta inovadora e diferenciada que alia a ampla proteção da planta à produtividade da lavoura e a conservação do meio ambiente”, define Cibele. O produto possui carência zero e flexibilidade de aplicação, podendo ou não ser associada aos defensivos químicos.

Lançado no início de 2019, o Bio-Imune possui o registro para o controle de dez patógenos que causam doenças em diferentes culturas em todo o país. Ele também foi o primeiro fungicida e bactericida biológico registrado para o controle da antracnose (Colletotrichum truncatum), doença que afeta a fase inicial da formação das vagens de culturas como soja e feijão. Com a aprovação do MAPA para a ferrugem asiática da soja, o Bio-Imune passa também a ser o primeiro defensivo biológico para controle desta importante doença.