Convenções partidárias fecharam com 8 candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul

Eduardo Riedel (Foto Redes Sociais)

O estado de Mato Grosso do Sul terá, nas eleições deste ano, o maior número de candidatos a governador desde a sua criação, em 1977. 

Serão oito candidatos ao todo, o que faz com que a possibilidade de a eleição ser decidia em dois turnos seja praticamente uma unanimidade entre os candidatos ao governo e também entre os seus eleitores.  

Ao todo, serão oito candidatos, dos quais cinco mantêm chances concretas de estarem presentes em um segundo turno, conforme as pesquisas mais recentes. 

Na sexta-feira (5), encerraram-se as convenções partidárias e, como de costume neste período de definições, houve surpresas na última hora.

Em visita ao estado, o presidente Jair Bolsonaro, do PL, anunciou que vai apoiar o candidato do PSDB, Eduardo Riedel. Ainda assim, o capitão manteve o propósito de sua candidatura e garantir que vai brigar pela reeleição do presidente.

Eduardo Riedel, o candidato do PSDB, foi secretário Estadual de Governo e Gestão Estratégica por seis anos, depois assumiu a secretaria estadual de Infraestrutura. 

Virou candidato a pedido do governador Reinaldo Azambuja. Assumiu o compromisso de, na campanha, apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro, do PL.

Na última hora, o deputado estadual Barbosinha (PP) foi escolhido para ser vice da chapa, que integra o mais amplo arco de alianças destas eleições em Mato Grosso do Sul.

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Indígena guarani kaiowá Magno Souza – Candidato ao governo de Mato Grosso do Sul – Foto: Reprodução

O PCO (Partido da Causa Operária), também vai disputar ao governo de Mato Grosso do Sul, nas eleições de outubro. A sigla lançou como candidato o indígena guarani kaiowá Magno Souza. O vice da chapa única definido foi o professor universitário Carlos Martins.

A legenda PCO, da extrema-esquerda, vai concorrer com apenas um candidato a deputado federal, o presidente estadual do partido, Thiago Assad.

O PCO é conhecido por suas posições comunistas revolucionárias de extrema-esquerda, defendendo as ideologias de Karl Marx e Leon Trótsky,

Com o PCO na briga, o número de candidatos ao governo de MS sobe para oito, maior na história do Estado, desde a divisão, em 1977.

Com o fim das convenções, na sexta-feira (5), estes são os partidos que vão concorrer às eleições:

Seguindo, concorre ao governo de MS, cujas pesquisas locais indicam que o pleito só será definido no segundo turno.

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Adonis Marcos de Souza

Adonis Marcos de Souza, 38, bacharel em direito, militante de causas sociais, é o candidato ao governo pelo Psol. Ele promete, se eleito, brigar por planos ligados a questão de emprego e geração de renda. O concorrente defende a ideia de que o estado de MS não pode ser rico e, seu povo, pobre.

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André Puccinelli

André Puccinelli, 74 anos de idade, é o candidato do MDB. Ele já governou MS por duas gestões (2007 a 2014), foi prefeito de Campo Grande, deputado estadual, federal e secretário estadual de Saúde. O candidato enfrentou uma das maiores investigações da Polícia Federal, a batizada Lama Asfáltica, iniciada em 2015. 

Chegou a ficar encarcerado por cinco meses por suspeitas de corrupção. Contudo, não há condenação que o impeça de disputar a eleição.

Convenções partidárias fecharam com 8 candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul
Renan Contar

Renan Contar, o capitão Contar, 38, concorre ao governo pelo PRTB. Eleito deputado estadual em 2018 na esteira do bolsonarismo, o parlamentar poderia concorrer à reeleição, mas preferiu um salto maior na carreira política. 

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Giselle Marques

Giselle Marques, 54, é a candidata do PT. Ela disputaria ao Senado, mas substitui Zeca do PT, que renunciou à candidatura para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. 

Ela disputou a presidência da OAB em MS. No discurso em que teve a candidatura homologada, ela disse que uma das prioridades de seu governo será o de criar projetos com intuito de gerar emprego e renda aos sul-mato-grossenses.

Marquinhos Trad, 57, concorre ao governo de MS pelo PSD. Ele foi vereador, deputado estadual e prefeito de Campo Grande. De família tradicional, os Trad já há décadas transita na política sul-mato-grossense. 

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Marquinhos Trad

O pai de Marquinhos era deputado federal, seu irmão, Nelson, é senador e o outro irmão, Fábio, deputado federal.

A deputada federal Rose Modesto, 44. Disputa o governo de MS pelo União Brasil. Para concorrer, a parlamentar deixou o PSDB, sua legenda há 15 anos. Após eleger-se vereadora, Rose virou vice-governadora, depois deputada federal. Não quis a reeleição pela disputa ao governo.

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Rose Modesto

A parlamentar definiu como seu vice o maior produtor de algodão de MS, Alberto Schlatter, do Podemos, de 89 de idade. Quando legitimada candidata, ela disse que ser governadora é “um sonho para continuar cuidando de gente”.

Fonte: Correio do Estado