13/11/2013 16h50
Isabela Pini Guerreiro Duarte fala sobre a audição
Por: Dora Nunes
A fonoaudióloga Isabela Pini Guerreiro Duarte concedeu entrevista ao jornalista Tião Prado no programa FM em Notícias que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 12h10min às 13 horas na rádio Cerro, onde fez explanação quanto a audição, que é o ato de ouvir e é necessário ter alguns cuidados com o ouvido para que a audição aconteça.
Isabela Pini informou que em Ponta Porã, a rede pública conta com um otorrino que faz atendimento do Centro de Especialidades João Kayatt e o município ainda oferece exames. “Na maternidade eu realizo o teste da orelhinha que é um exame de prevenção, certificando que a criança nasceu ouvinte, e caso apresente alguma falha, nem sempre é criança surda, pois pode acontecer d ainda ter a sujeira do parto dentro do ouvido”, explicou a fonoaudióloga.
Em relação a perda da audição, de acordo com Isabela Pini Guerreiro Duarte, um dos primeiros sintomas é o “escuto, mas não entendo”, a pessoa começa a aumentar o volume da tv, pede que a repitam mais vezes o que se fala, ou ainda, pode se isolar, com vergonha de ficar pedindo que se repita as frases ditas. Na escola, a criança vai ao extremo, ou é muito agitada ou extremamente tímida, pois por não ouvir, acaba não tendo o convívio social, refletindo em notas baixas ou agressividade.
No caso das gestantes, fatos podem comprometer o desenvolvimento auditivo da criança, como a toxoplasmose, sífilis, rubéola e sarampo. “Até mesmo no pós parto pode ocorrer as otites, que se frequentes, geram a perda auditiva”, disse Isabela.
Outro problema que causa problemas de audição pode ser ocasionado por um acidente, quando se trabalha em local com muito barulho.
Questionada quanto ao costume de algumas mães utilizar remédios caseiros para os problemas com o ouvido, Isabela Pini disse que o tímpano é mais fino que uma folha de seda e a medicação nem sempre é agradável e pode perfurar o tímpano, então, qualquer suspeita do bebê ao idoso, deve-se procurar o médico especialista, no caso, um otorrino.
A fonoaudióloga ressaltou a fragilidade do tímpano onde até mesmo o cotonete é proibido, pois acaba levando a cera de proteção do ouvido para dentro, podendo ocorrer dor e até perfuração.
Falando sobre exames, destacou-se a audiometria ocupacional, cujo exame é para diagnosticar se a pessoa tem uma audição normal ou com alteração e dependendo da função que a pessoa irá exercer, se tiver um ruído que essa pessoa ficará exposta por oito horas, é necessário fazer esse exame para se saber como a pessoa está quando entrou na empresa para trabalhar. “ Depois desse exame, o laudo é levado à empresa e depois de 6 meses ou 1 ano, tem-se o controle, bem no caso demissional.
Isabela informou que muitas pessoas procuram sua clínica com o chamado “zumbido” e cada pessoa relata de uma forma: alguns escutam uma cachoeira, outras um grilo, um passarinho, uma sirene. “ Na verdade é uma manifestação do próprio organismo, algo de estranho esta acontecendo e muitas vezes o médico tira a cafeína, sendo que tem pacientes que relatam que a melhora é extrema, outras não, então esse barulho as vezes esta mascarando outro, como por exemplo, pode ser um problema de pâncreas, estômago”, afirmou a fonoaudióloga.
A fonoaudióloga Isabela Pini Guerreiro Duarte atende em seu consultório, a Salute Objetiva, situada na Rua D. Pedro II, 154, atendendo com avaliações e terapias, teste da orelhinha e exames da audição e tem também os médicos do trabalho com exames admissionais e um técnico de segurança.