No Rio de Janeiro , Antenor Lopes, diretor do Departamento de Polícia da Capital (DGPC), declarou que Monique Medeiros , mãe do menino Henry , teve várias ocasiões de contar o que sabia. “Ela já teve várias oportunidades e não o fez. Ficou na delegacia prestando declarações por seis horas. Agora, quem vai decidir isso é o delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca)”, disse. As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
Monique foi diagnosticada com o novo coronavírus no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, região metropolitana, onde se encontra presa . Vírus se torna mais um obstáculo para que a mãe do menino consiga prestar novos esclarecimentos para as autoridades envolvidas no caso.
Ela e o Dr. Jairinho, padrasto de Henry, estão presos desde 8 de abril , por cerca de 30 dias, após as investigações apontarem os dois como os principais suspeitos do crime. Nesta segunda, a nova equipe de defesa de Monique solicitou para que o Ministério Público um novo interrogatório.
Através de nota, o MP disse que “o pedido, protocolado em nome do procurador-geral de Justiça, foi encaminhado ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal, que, por sua vez, o encaminhou ao promotor natural do caso, Marcos Kac. De acordo com o promotor, a decisão de ouvir ou não novamente a investigada Monique Medeiros cabe unicamente ao presidente do inquérito, que é o delegado de polícia”.
Em primeiro depoimento do caso em 18 de março, Monique se manifestou dizendo não saber das agressões de Jairinho contra seu filho. Situação voltou a surgir nos novos depoimentos da babá Thayna de Oliveira Ferreira e a empregada Leila Rosângela de Souza Mattos . Em seu novo esclarecimento, a babá diz ter contato para Monique sobre agressões .
Segundo o diretor Lopes, Edson Henrique Damasceno, delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca) e a delegada Ana Carolina Medeiros o inquérito vai ser concluído e enviado ao Ministério Público até sexta-feira (23). Na segunda-feira (19), aconteceu uma reunião com a força-tarefa envolvida no caso, grupo é formado por policiais e peritos da Secretaria de Polícia Civil.
“Foram feitos os ajustes finais. Os delegados chegaram cedo hoje (20/4) na delegacia e vão entregar o caso ao Ministério Público”, contou Antenor Lopes. Levando em base as investigações, ele descarta a possibilidade de Monique ter sido agredida por Jairinho