O empresário Thiago Brennand Fernandes Vieira, denunciado por agredir e estuprar mulheres , também possuía um grande arsenal de armas ilegais . Ele ainda se apresentava como o maior colecionador de armas táticas da América Latina.
O ex-motorista de Brennand disse que o empresário alugou um andar inteiro de hotel durante a pandemia com quarto exclusivo para guardar as armas. O funcionário diz ter gravado vídeos com o armamento: “Ele mostrava e ficava exibindo, mostrando, apontava para um para outro”, disse ao Fantástico neste último domingo (5).
“67 armas. Ele tem metralhadora, pistolas, várias pistolas, fuzis e armas realmente muito potentes e de excelente qualidade”, afirmou o delegado José Eduardo Jorge ao programa da TV Globo.
Segundo Willy Hauffe, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, “esse tanto de arma supera facilmente de uma polícia de uma cidade pequena, de uma cidade de médio porte”.
Ainda, Brennand tem o certificado de colecionador de armas cancelado pelo Exército, ou seja, todas as armas são ilegais.
O motorista disse ainda que havia um policial da confiança do empresário que conduzia as armas dele.
“Ele pedia para um policial específico ir conduzindo as armas dele”. As armas eram levadas para a “Fazenda Boa Vista ou tinha um amigo dele, que era um policial civil que guardava as armas dele também, transportava para ele”, declarou o motorista.
Acusação de estupro
O empresário começou a ser investigado após agredir uma atriz em uma academia em São Paulo . Depois disso, outras denúncias surgiram e ele virou réu neste e em outros cinco processos por crimes como lesão corporal e estupro.
Brennand ainda foi preso em outubro do ano passado, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e foi solto. No mês seguinte, a embaixada brasileira em Abu Dhabi oficializou um pedido de extradição, segundo o Itamaraty.
Em nota, a embaixada dos Emirados Árabes disse apenas que “o assunto está sendo tratado pela embaixada brasileira em Abu Dhabi com as autoridades emiráticas competentes”.
Em nota, o Itamaraty disse que “mais documentos foram enviados em dezembro, mas até agora, o país árabe não se manifestou”.
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Fonte: IG Nacional