Boletim epidemiológico confirma mais de 100 casos de chikungunya em MS

Foto: Nathalia Alcântara

Outros 1.102 casos seguem sob investigação das autoridades competentes.

Boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta sexta-feira (14) indica que, em Mato Grosso do Sul, já há a confirmação de 106 casos de chikungunya. Outros 1.102 casos seguem sob investigação das autoridades competentes.

Em dados da 6ª semana epidemiológica, o boletim também traz a informação de que, até o momento, o Estado não registrou nenhum óbito pela doença. Não há notificação, também, de nenhuma suspeita de infecção por mulheres gestantes.

Em Mato Grosso do Sul, a cidade com o maior número de casos de chikungunya é Jateí. No local, são 146 casos prováveis; em seguida, Pedro Gomes, com 42 casos prováveis; encerrando o “top 3”, está o município de Sonora, com 48 casos sob investigação.

Em Campo Grande, até o momento, a SES investiga 15 possíveis casos de chikungunya.

Sintomas da doença

De acordo com o Ministério da Saúde, as principais características clínicas da infecção por chikungunya são edema e dor articular incapacitante. Também podem ocorrer manifestações extra articulares. Os casos graves de chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito.

São sintomas:

  • Febre;
  • Dores intensas nas articulações;
  • Edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa);
  • Dor nas costas;
  • Dores musculares;
  • Manchas vermelhas pelo corpo;
  • Prurido (coceira) na pele, que pode ser generalizada, ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés;
  • Dor de cabeça;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Conjuntivite não-purulenta;
  • Náuseas e vômitos;
  • Dor de garganta;
  • Calafrios;
  • Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).

Qualquer indivíduo que apresentar febre de início súbito, acompanhada de artralgia ou artrite intensa (dor nas articulações) de início agudo, não explicado por outras condições, residente em áreas com transmissão até duas semanas antes de começar os sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado, devem procurar a unidade de saúde mais próxima para início do tratamento.

Fonte: Midiamax