A técnica do instrutor foi condenada e denunciada pelo SEESVIG (Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança de Mato Grosso do Sul)
A Polícia Federal afirmou que a técnica de sobrevivência adotada pelo instrutor de uma escola de formação de vigilantes em Campo Grande atenta contra os direitos humanos. O órgão, responsável pela fiscalização dessas instituições, tomou medidas após a circulação de um vídeo em que o instrutor aparece com mangueira jogando água no rosto dos alunos, que quase se afogam.
A Polícia Federal procurou a escola de formação de vigilantes. “A Polícia Federal entende que as supostas ‘práticas pedagógicas’ utilizadas pelo instrutor extrapolam as diretrizes fixadas pelos normativos internos do órgão, que regula os planos de curso para a formação de vigilantes, na medida em que, em tese, atentam contra os direitos humanos e garantias fundamentais dos alunos, notadamente a dignidade humana”.
A técnica do instrutor foi condenada e denunciada pelo SEESVIG (Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança de Mato Grosso do Sul). Em nota divulgada em redes sociais, o sindicato manifestou repúdio. “As imagens expõe cenas de extrema violência e negligência, nas quais fica evidente o grave risco de afogamento e outras lesões físicas e psicológicas”, diz.
Segundo a Polícia Federal, entre as providências adotadas estão a instauração de processo administrativo “com a consequente autuação da empresa de formação, bem como o descredenciamento do instrutor responsável pelas condutas inadequadas praticadas durante o treinamento”.
Fonte: Campograndenews