Frente Parlamentar buscará incentivar a utilização de energias renováveis em Mato Grosso do Sul.
Quase metade da matriz energética brasileira é composta de fontes renováveis, proporção três vezes maior que a média mundial. Esse resultado nacional conta com a contribuição de Mato Grosso do Sul, que se destaca na produção de biocombustíveis. Com o objetivo de fomentar, no Estado, a utilização desse tipo de energia, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) instituiu a Frente Parlamentar das Energias Renováveis, que será lançada na manhã desta terça-feira (9) na Sala de Reuniões da Presidência, na Casa de Leis.
Coordenada pelo deputado Marcio Fernandes (MDB), a Frente Parlamentar também é composta pela deputada Mara Caseiro (PSDB) e pelos deputados Antonio Vaz (Republicanos), Caravina (PSDB), Coronel David (PL), Gerson Claro (PP), Jamilson Name (PSDB), Junior Mochi (MDB), Lidio Lopes (Patriota), Londres Machado (PP), Lucas de Lima (PDT), Neno Razuk (PL), Paulo Corrêa (PSDB), Pedro Kemp (PT), Pedrossian Neto (PSD), Professor Rinaldo Modesto (Podemos), Renato Câmara (MDB) e Roberto Hashioka (União).
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mencionados pelo deputado Marcio Fernandes no requerimento para criação da Frente Parlamentar, mostram que 83% da matriz elétrica brasileira têm origem em renováveis, com destaque à hídrica, eólica, biomassa e solar. No requerimento, também é informado que a matriz energética do Brasil é composta por 48% de fontes renováveis, enquanto a média mundial é de 14%.
“Mato Grosso do Sul segue a tendência nacional, o que o coloca em uma posição de destaque e de oportunidades. O Estado já nasceu com aptidão para a produção de energia limpa e renovável em forma de alimento, combustível e energia elétrica”, afirma o deputado Marcio Fernandes.
O Estado tem se destacado, nacionalmente, na produção de biocombustíveis. Atualmente, Mato Grosso do Sul tem 19 indústrias sucroenergéticas em operação e é, desde 2016, o quarto maior produtor brasileiro de etanol. Além disso, a produção sul-mato-grossense de biocombustível a partir do milho é a segunda maior do Brasil.
Fonte: Agência ALMS