Corpo foi encontrado enterrado de cabeça para baixo, com os pés e mãos amarrados
23/01/2020 15h50 – Midiamax
Um adolescente de 15 anos foi apreendido pela Polícia Civil de Chapadão do Sul, MS, por ter envolvimento no assassinato da adolescente de 13 anos, identificada como Ingrid Lopes Ribeiro, que estava desaparecida há três meses. A dona da casa foi presa pela polícia também por ter envolvimento no crime. O corpo foi encontrado na noite de quarta-feira (22).
Segundo informações passadas pelo delegado Felipe Potter, o adolescente se entregou a polícia acompanhado de seu pai, nesta quinta-feira (23). Em depoimento, o garoto confessou a participação no crime afirmando que a proprietária da casa seria a mandante do assassinato, que foi motivado por ciúmes.
De acordo com Potter, Ingrid estaria se relacionando com o ex- namorado da proprietária da casa, e por ciúmes ela teria arquitetado uma emboscada para matar a adolescente que foi atraída até a residência e morta com golpes de machadinha e faca.
Em depoimento, o adolescente contou que a mulher teria sido responsável pelos golpes de machadinha na cabeça de Ingrid e ele ajudado a esfaquear a menina, que foi deixada na casa por aproximadamente quatro dias, sendo que só depois desses dias eles retornaram a residência para enterrar o corpo da garota em uma cova de cabeça para baixo. Os braços e pernas de Ingrid estavam amarrados e a cabeça coberta com um saco plástico.
Quando da sua prisão, a mulher teria dito que não havia participado da morte da adolescente, que só havia emprestado a casa para o cárcere dela e que havia limpado o sangue deixado na residência, o que foi desmentido pelo garoto. Agora será pedido pela internação do menino em uma Unei.
Uma denúncia anônima levou os policiais a casa onde estava o corpo. Segundo a polícia, a pessoa que fez a denúncia disse onde o corpo estava e deu detalhes como foi enterrado.
Aos fundos da casa existe um pequeno espaço, onde os autores, ou autor, cavou e enterrou o corpo em volta de um lençol. Posteriormente, foi colocado uma “carriola” sobre o local para dificultar a visão da terra remexida. O local é uma casa afastada, a uns 10 metros da rua. Mesmo abandonada, ainda há moveis em seu interior.