Dia Mundial do Câncer: a radioatividade na luta contra as metástases

01/02/2018 11h30

O médico nuclear, Gustavo Gomes, diretor-clínico do Grupo Núcleos, conta que em alguns casos, as células cancerígenas se “camuflam” em órgãos impedindo sua identificação, principalmente quando falamos de metástases muito pequenas

Conhecida pelos médicos como metástase, a migração de células cancerígenas pelo corpo se dá principalmente quando o diagnóstico demora a acontecer ou quando o tratamento não tem efetividade ou início imediato, o que permite que as células cancerígenas se infiltrem no sistema circulatório e encontrem órgãos próximos ou que estão conectados à origem do câncer. Embora estejam mais associadas a tipos mais agressivos ou avançados de câncer, a evolução da medicina já propiciou um leque maior de opções para diagnóstico e tratamento das metástases, permitindo aos médicos buscar a remissão ou atrasar o desenvolvimento da doença.

O médico nuclear, Gustavo Gomes, diretor-clínico do Grupo Núcleos, conta que em alguns casos, as células cancerígenas se “camuflam” em órgãos impedindo sua identificação, principalmente quando falamos de metástases muito pequenas. “O câncer de próstata é um bom exemplo. É comum que a partir da região pélvica as células se instalem nos ossos em quantidades ínfimas, e por isso microscópica, na bacia. Em alguns casos só é possível encontrar e tratar essas metástases com a utilização de radiofármacos específicos”, explica.

Segundo o especialista, o princípio desse tratamento é emular o cálcio presente nos ossos, o que permite ao radiofármaco, nome dado ao composto que carrega concentrações mínimas de radiação, seja absorvido pela estrutura óssea e se aproxime das células metastáticas. É nesse momento que libera uma carga de radiação que, aos moldes de tratamentos tradicionais como quimioterapia e radioterapia, ataca o câncer.

“O princípio é o mesmo, levar uma substância nociva até as células cancerígenas e ataca-las. A diferença é que com os radiofármacos da Medicina Nuclear esse efeito é mais direcionado, aumentando a efetividade e diminuindo efeitos colaterais. Existem estudos mostrando que esse tratamento, em poucas sessões, pode conter o avanço do câncer, garantindo meses a mais de vida para esse paciente”, finaliza.

SOBRE O GRUPO NÚCLEOS

Pioneiro na prestação de serviços em Medicina Nuclear no Centro-Oeste, o Núcleos foi o primeiro serviço da especialidade a conquistar o certificado ISO 9001 na região. Para o Grupo, a Gestão pela Qualidade traduz seu compromisso com a precisão e, mais que isso, com a vida. Com corpo clínico altamente qualificado e parque tecnológico de ponta, é constituído por clínicas estrategicamente posicionadas. Como parceiro da comunidade médica, apoia e participa de iniciativas científicas, como Simpósios e Congressos.
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