O novo mandatário tomará posse do cargo no dia 25 de novembro, quando termina a interinidade de Petrallás
A assembleia geral extraordinária com clubes e filiados da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) destituiu o presidente afastado Francisco Cezário de Oliveira, de 78 anos. Após a votação, os membros da federação presentes marcaram a eleição para o cargo de vacância para o próximo dia 1 de novembro.
O novo mandatário tomará posse do cargo no dia 25 de novembro, quando termina o período de interinidade de Estevão Petrallás, que está no comando do futebol sul-mato-grossense desde o dia 27 de maio. O candidato eleito terá que conseguir maioria simples e o mandato vai até 2027.
Conforme o estatuto da FFMS, a condição para se candidatar ao cargo de presidente tem como principal critério a comprovada experiência prévia como presidente de um clube profissional no futebol sul-mato-grossense por ao menos três anos. Confira os outros critérios na íntegra no artigo 13:
“Somente serão elegíveis para os cargos eletivos que compõem os poderes da Federação indivíduos sem condenação por crime doloso em sentença definitiva, que não sejam inadimplentes nas prestações de contas de recursos públicos em decisão administrativa definitiva, que não sejam inadimplentes nas prestações de contas desta Federação, que não estejam afastados ou impedidos de ocupar cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva, e que tenham reputação ilibada e reconhecida capacidade para o exercício cujo respectivo cargo exigir” cita o texto.
Os detalhes sobre a eleição foram dados pelo advogado da FFMS, Rafael Meirelles. Ele conduziu a reunião que culminou na destituição de Francisco Cezário de Oliveira. Meirelles esclareceu que durante o período eleitoral, quem tiver com cargo deverá pedir afastamento.
“Vamos seguir o mesmo exemplo de cargos do Executivo como prefeitos, governadores e presidentes, em que o candidato precisa se afastar. Porém, não será necessária a renúncia antes da disputa”, afirmou.
O atual presidente Estevão Petrallás não falou com a imprensa após a finalização da assembleia extraordinária.
O presidente do Costa Rica, André Baird, destacou que foi uma atitude nobre de Estevão de convocar uma eleição. “Falavam-se muito que ele ia usar do cargo para se manter na gestão da Federação e não foi o que aconteceu”.
André se colocou como um possível candidato para buscar fortalecer o projeto do interior. “O Costa Rica sim, o André Baird vislumbra uma oportunidade, uma possibilidade de mudar o cenário do futebol e hoje. Acredito que seja o momento, mas a gente tem que respeitar a maioria e tem que respeitar a decisão dos nossos companheiros”.
Ele comentou ainda uma possibilidade de ter várias candidaturas para o cargo em vacância. “Eu acredito que vão aparecer vários candidatos, acredito que eu, mas aí vai precisar saber quem tem condição, quem tem ficha língua, quem está construindo um processo da forma democrática, estão em dia com suas obrigações dentro da federação, quem pode agregar”.
Fonte: Campograndenews