01/11/2017 12h
O Produtor Rural de Alimentos no Brasil é um Herói Brasileiro
Divulgação (TP)
Apesar dos Impostos e Taxas que todo o Povo paga para custear uma EMBRAPA cantada e laureada, os Agricultores Brasileiros ainda custeiam “royalty” para Multinacionais na aquisição de Sementes.
No caso da cultura de Milho as sementes são comercializadas literalmente pelo valor de UM GRÃO.
SIM, pois uma embalagem contendo 600 Seiscentos mil Grãos chega a custar Reais$ 600,00 Seiscentos Reais… variando até perto de Um Mil Reais. Assim fica fácil de fazer a conta do valor de apenas Um Grão… Esse saquinho permite o plantio de um hectare de terra.
ou como dizem alguns repórteres e comunicadores quando se dirigem ao público, o Tamanho de um Campo de Futebol||| Não sei se o “pouco alfabetizado” é o comunicador ou os telespectadores da TV GLOBO que é a maior usuária desta demonstração de desconhecimento da língua portuguesa.
Observem que na hora do agricultor comercializar o produto a medida é em saca de 60 quilos do milho já com umidade entre 13 a 14 graus, classificado e sem impurezas.
O valor médio HOJE no MS é de R$20,00 Vinte Reais por saca de 60/Sessenta quilos.
Valor da saca de Milho “de 60 Sessenta quilos” no inicio desta Safra foi de R$13,00 já descontados os serviços de armazenagem/Secagem/estocagem/FUNRURAL/FUNDERSUL.
No caso de um Economista ou Contador questionar o agricultor sobre o lucro de seu trabalho este vai ficar envergonhado ao dizer que gastou um valor Maior do que recebeu pela sua Safra.
Não TEMOS MAIS A POLÍTICA DO PRESIDENTE FIGUEIREDO “PLANTE QUE O JOÃO GARANTE”.
Pela dimensão Continental do País e pelas peculiaridades regionais de qualidade dos solos e clima o Governo deveria ter direcionamentos diferenciados do Credito Rural.
E isso me parece que não vai acontecer enquanto o Brasil não tiver restaurado um Sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural conforme os moldes da moderna agricultura mecanizada e tecnificada que se transforma e renova safra após safra nos últimos Cinqüenta Anos.
A Corrida para o Oeste preconizada no inicio dos bons Governos Militares já se expandiu para outros quadrantes.
Culturas e criações de animais viáveis para o RS obviamente em tese não vão ter sucesso no RN ou na Amazônia.
No entanto para esta confirmação precisamos de Técnicos no Poder, como praticaram os Generais Presidentes.
Citando apenas o exemplo do atual Ministro da Agricultura que é um POLITICO e grande INVESTIDOR de sucesso, mas com desempenho pífio na sua Pasta.
O Presidente Geisel trouxe o Engenheiro Agrônomo e agricultor Alisson Paulinelli para dirigir o Ministério da Agricultura e com liberdade para indicar seus Assessores.
A re-colonização do Norte Novo do Paraná e do Sul do então MT que havia iniciado em fins de 1965/66 foi incrementada com as obras de infra-estrutura das Pontes sobre o Rio Paraná e o asfaltamento das rodovias que demandavam do PR e de SP para MT integrando todo o Centro Oeste. Já em 1975 as obras de Geisel no PRODEGRAN Programa de Desenvolvimento da Região da Grande Dourados impulsionaram aquele movimento de Colonização Sulista Rumo ao Norte e Nordeste do Brasil criando o AGRONEGÓCIO que vem atualmente salvando economicamente o País das falcatruas dos Governantes que assumiram após a ERA DE ORDEM E PROGRESSO iniciada em 1964.
HOJE O CAMPO ESTÁ EM GUERRA.
Estamos nas batalhas da questão tributária, questão indígena, questão ambiental, questão do trabalho escravo, ataque a pecuária nacional, ataque a rizicultura RS, ataque a produção de leite, e no MS Sem Departamento de Estradas de Rodagem e apenas com Rodovias carroçáveis. Oremos principalmente pelos Cinco companheiros ruralistas presos SEM JULGAMENTO, pelo Crime de defenderem suas propriedades.
Oremos por uma conciliação Nacional.
Produtor Rural/82 Anos. Na ativa em Dourados/Amambai e Ponta Porã.
Foi Delegado Federal da Agricultura no MS/Fundador e Diretor da FAMASUL.