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domingo, 29 de setembro, 2024
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‘Maníaco da Cruz’ ataca policiais penais durante banho de sol em Campo Grande 

‘Maníaco da Cruz’ está internado em uma ala psiquiátrica no IPCG

Dyonathan Celestrino, conhecido como “Maníaco da Cruz”, atacou policiais penais neste sábado (28) durante o banho de sol, no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde está internado em uma ala psiquiátrica. Em setembro do ano passado, ele atacou outro policial penal.

Segundo informações, durante o banho de sol, por volta das 16h45, no solário, o ‘Maníaco da Cruz’ se negou a retornar para a cela, sendo que Dyonathan resistiu, tendo sido necessário o uso de escudo. Nisto, o ‘Maníaco da Cruz’ ficou agressivo.

Ele arremessou urina armazenada em uma garrafa pet, atingindo o corpo e olho direito de um dos policiais penais. De acordo com informações, a conduta de Dyonathan é recorrente, no sentido de agredir e atirar dejetos biológicos contra os servidores.

Recorrente 

Em setembro de 2023, Dyonathan agrediu outro policial penal que acabou com o nariz fraturado. Dyonathan estava no solário de cela especial, muito alterado e se recusou a entrar para sua cela. Ainda de acordo com o registro policial, ele se jogava ao solo, contra as paredes, gritava dizendo que mataria os policiais, exigia erva de tereré ou caso contrário daria problema aos funcionários públicos.

Foi acionada a equipe de segurança e mesmo assim ele mostrou resistência, segurando-se na porta para não entrar no cômodo e tentava atingir os policiais com socos e pontapés. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e resistência.

Vítimas do ‘Maníaco da Cruz’

As vítimas de Dyonathan foram Gleice Kelly da Silva, 13 anos, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, e Catalino Gardena, 33 anos. O serial killer foi identificado após a polícia encontrar uma mensagem no Orkut de Gleice, deixada pelo adolescente que usava o nome “Dog Hell 666”.

Foi solicitada quebra de sigilo telefônico e a polícia identificou que Dyonathan ligava para ela até mesmo após a morte. Em outubro de 2008, ele acabou apreendido em casa e foi internado na Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã. Anos depois, em 2013, ele fugiu para o Paraguai, mas foi encontrado e preso.

Na época em que foi apreendido, Dyonathan disse que matou as vítimas porque elas não seguiam os preceitos de Deus. Isso porque, segundo ele, Catalino era alcoólatra e homossexual, Letícia era travesti e Gleice seria usuária de drogas.

Foi determinada a interdição de Dyonathan e a medida de segurança o mantém internado no IPCG, na ala de saúde. Foi apontado que ele era inapto a voltar ao convívio social. Recentemente, Dyonathan foi condenado por ameaçar um agente.